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Título : Ouro Preto, instituições brancas : o trabalho ontológico das mulheres negras no Poder Judiciário de Ouro Preto (MG).
Autor : César, Maria Luísa de Lima
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Flávia Souza Máximo
Carmo, Laís Fonseca
metadata.dc.contributor.referee: Corraide, Marco Túlio
Ferrito, Bárbara de Moraes Ribeiro Soares
Pereira, Flávia Souza Máximo
Carmo, Laís Fonseca
Palabras clave : Direito do trabalho
Trabalho ontológico
Trabalhadoras negras no judiciário
Mulherismo africana
Fecha de publicación : 2024
Citación : CÉSAR, Maria Luísa de Lima. Ouro Preto, instituições brancas: o trabalho ontológico das mulheres negras no Poder Judiciário de Ouro Preto (MG). 2024. 85 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto (MG).
Resumen : Esta pesquisa jurídico-sociológica pretende descrever a realidade do trabalho ontológico (Crapo; Cahill; Jacquart, 2020), como um conceito que desafia e tensiona a categoria jurídica de trabalho, ao escancarar uma dinâmica laboral exercida por mulheres negras, que o Direito do Trabalho Brasileiro não é (ou não se interessa em ser) capaz de reconhecer. No controverso cenário de uma cidade que, forjada por suor e sangue negro, detém seus espaços de decisão e de poder monopolizados pela branquitude, partimos da análise jurídico-teórica, complementada por entrevistas semi-estruturadas, para investigar o trabalho ontológico das mulheres negras na estrutura organizacional do Judiciário de Ouro Preto (MG). Sob a lente teórica do Mulherismo Africana e do pensamento Lélia González, é a voz das próprias trabalhadoras negras que ecoa neste estudo, a fim de revelar os desafios de habitar um corpo negro e feminino em um ambiente de poder tão hierarquizado e branco o quanto o Judiciário, traduzidos pela categoria de trabalho ontológico.
metadata.dc.description.abstracten: This legal-sociological research aims to investigate the reality of ontological work (Crapo; Cahill; Jacquart, 2020), as a concept that challenges and strains the legal categories of work, by revealing a labor dynamic that Brazilian Labor Law is not (or does not care to be) capable of recognizing and contemplating. In the controversial scenario of a city that, forged by black sweat and blood, has its decision-making and power spaces monopolized by whiteness, we set out to carry out a legal-theoretical analysis, using the action-research method, of the position occupied by black female workers in the organizational structure of the Judiciary in Ouro Preto (MG). Under the theoretical lens of African Womanism and Lélia González thought, it is the voice of the black women workers themselves that echoes in this study, to reveal the challenges of inhabiting a black and female body in an environment of power as hierarchical as the Judiciary.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7128
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