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Título : A (I) legitimidade das resoluções do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução humana assistida : autonomia existencial das partes na cessão temporária de útero.
Autor : Soares, Taís Carolina
metadata.dc.contributor.advisor: Schettini, Beatriz
Andrade, Kelly Christine Oliveira Mota de
metadata.dc.contributor.referee: Guzzo, Fabiano César Rebuzzi
Costa, Luiz Henrique Manoel da
Schettini, Beatriz
Andrade, Kelly Christine Oliveira Mota de
Palabras clave : Biodireito
Reprodução humana assistida
Conselho Federal de Medicina
Cessão temporária de útero
Fecha de publicación : 2024
Citación : SOARES. Taís Carolina. A (I) legitimidade das resoluções do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução humana assistida: autonomia existencial das partes na cessão temporária de útero. 2024. 55 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumen : O presente trabalho visa debater a questão da autonomia existencial das partes envolvidas no procedimento de cessão temporária de útero, tendo em vista a carência de legislação específica que positive juridicamente as temáticas relacionadas à reprodução humana assistida no país. Em vista disso, como modo de regulamentar de forma subsidiária essa atividade, que já vem sendo praticada em todo território nacional, o Conselho Federal de Medicina, um órgão de classe sem qualquer poder jurisdicional, produz periodicamente resoluções. Essa pesquisa explora as dimensões éticas, legais e sociais da cessão temporária de útero tendo em vista o respeito aos interesses das partes, que são decorrentes de sua autonomia. Para isso, foi realizado um levantamento doutrinário, jurisprudencial e legal, contrapondo-o a uma análise de dados estatísticos relacionados ao tema para, através deles, questionar se essa regulamentação subsidiária do Conselho Federal de Medicina consegue, de fato, respeitar as escolhas individuais das partes em conformidade com os princípios legais.
metadata.dc.description.abstracten: The present study aims to discuss the issue of existential autonomy of the parties involved in surrogacy, given the lack of specific regulation to guide the matter of assisted human reproduction in Brazil. Nowadays, those procedures have already being practiced throughout the national territory ruled by periodic resolutions of the Federal Council of Medicine. Although this institution holds responsibility for professional regulations and medical licensing, it has no jurisdiction over the subject. Based on that, this research explores the ethical, legal and social dimensions of surrogacy considering the interests and autonomy of the parties involved. To this end, a doctrinal, jurisprudential, and legal survey was carried out and contrasted with statistical data related to the topic, in order to debate whether these regulations of the Federal Council of Medicine, in fact, respect the individual choices in accordance with legal principles.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6572
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