Jogos matemáticos na resolução de problemas : uma intervenção pedagógica com alunos do 6° ano do Ensino Fundamental II.

Abstract

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) discute sobre os recursos lúdicos e os jogos no ensino e aprendizagem matemática. O objetivo geral proposto foi identificar e analisar as dificuldades voltadas ao desenvolvimento de competências e habilidades matemáticas dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II e verificar como as estratégias lúdicas, voltadas para os jogos, podem auxiliar no percurso de compreensão do conhecimento matemático. Consequentemente, este estudo promove a identificação de recursos e jogos pedagógicos eficazes na construção do conhecimento matemático para adolescentes de 12 a 15 anos. A escolha deste tema aconteceu devido a experiência no estágio supervisionado em que foi percebida a inquietação de professores, pais e alunos no que se refere a falta de assimilação dos conteúdos matemáticos nas turmas de sexto ao nono ano do ensino regular fundamental de uma escola Estadual da cidade de Lagamar-MG. Para alcançar os objetivos propostos foi realizada uma pesquisa científica de cunho bibliográfica e teórica. Para isso, utilizamos teoria de Piaget chamada Psicogenética. Para esse estudioso o desenvolvimento do ser humano passa por estágios que são sucessivamente aprimorados e vivenciados. Alusivo a matemática, Piaget ressalta que ela é assimilada a partir do momento em que o ser humano é colocado diante de um objeto, uma situação que promove a elaboração mental daquilo que ele interage. Logo, o ensino da matemática não pode ser voltado para técnicas de repetição, mas para a formação do raciocínio lógico, da interpretação, da compreensão e organização das ideias. Nesse estudo também foram analisados a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), documentos estes que descrevem objetivos, habilidades e competências próprias para cada idade. Como resultados foi possível compreender melhor a dinâmica do desenvolvimento das habilidades e competências matemáticas, reconhecendo ambientes cuja aprendizagem seja para a vida, ou seja, o que se aprende na escola pode ser vivenciado no cotidiano social dos alunos.