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Título: A perpetuação da discriminação de gênero na gig-economy.
Autor(es): Lopes, Lauren Miranda de Freitas
Orientador(es): Pereira, Flávia Souza Máximo
Gervásio, Ana Laura Marques
Membros da banca: Pereira, Flávia Souza Máximo
Gervásio, Ana Laura Marques
Almeida, Juliana Evangelista de
Leite, Rafaela Fernandes
Palavras-chave: Direito do trabalho
Mercado de trabalho
Trabalho - precarização
Identidade de gênero no ambiente de trabalho
Data do documento: 2021
Referência: LOPES, Lauren Miranda de Freitas. A perpetuação da discriminação de gênero na gig-economy. 2021. 34 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: Esta pesquisa jurídico-teórica visa investigar se o padrão de discriminação de gênero perpetuado pela divisão sexual do trabalho permanece na gig-economy. A gig-economy modificou a morfologia das relações laborais, inserindo formas de contratação precárias de serviços sob demanda, mediadas por algoritmos, seja por meio de aplicativos ou plataformas online. Neste novo cenário, proteger o trabalhador e resguardar seus direitos tornou-se um desafio para o Direito do Trabalho, uma vez que os riscos do empreendimento são transferidos ao trabalhador, que é contratado como autônomo, mas não tem controle do próprio labor, dependendo de feedback e avaliações de usuários do serviço para poder permanecer na atividade. Além da precarização das relações laborais, questiona-se se a gig-economy mantém a divisão sexual do trabalho, sob uma perspectiva interseccional. Dessa maneira, pretende-se realizar uma reflexão jurídico-sociológica acerca das relações de trabalho que estão em processo de transformação diante das novas tecnologias, mas que podem continuar a reproduzir discriminações de gênero.
Resumo em outra língua: This legal-theoretical research aims to investigate whether the pattern of gender discrimination perpetuated by the sexual division of labor remains in the gig-economy. The gig-economy changed the morphology of labor relations, creating precarious forms of contracting on demand services, arbitrated by algorithms, either through applications or online platforms. In this new scenario, protecting workers and safeguarding their rights has become a challenge for Labor Law, since the risks of the enterprise are transferred to the worker, who is hired as a selfemployed person, but has no control over his own work, depending on feedback and ratings from users of the service to stay in business. In addition to the precariousness of labor relations, it is questioned whether gig-economy maintains the sexual division of labor from an intersectional perspective. Thus, it is intended to carry out a juridical-sociological reflection on labor relations that are in the process of transformation in the face of new technologies, but which can continue to reproduce gender discrimination.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3473
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