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Título: Abordagem da hipertensão e o consumo de alimentos ultraprocessados em adultos de meia-idade e idosos : revisão de escopo.
Autor(es): Zacarias, Túlio Rolim da Conceição
Orientador(es): Figueiredo, Sônia Maria de
Marques, Luciana Araújo
Membros da banca: Peixoto, Maira de Oliveira
Santos, Priscila Vilela dos
Figueiredo, Sônia Maria de
Marques, Luciana Araújo
Palavras-chave: Alimentos ultraprocessados
Hipertensão
Idosos
Revisão de escopo
Data do documento: 2025
Referência: ZACARIAS, Túlio Rolim da Coceição. Abordagem da hipertensão e o consumo de alimentos ultraprocessados em adultos de meia-idade e idosos: revisão de escopo. 2025. 28 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.
Resumo: O consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) tem aumentado de forma expressiva nas últimas décadas, impulsionado por um ambiente alimentar cada vez mais favorável à sua disponibilidade, acessibilidade e marketing. Esse padrão está diretamente relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas a hipertensão arterial sistêmica (HAS). O risco é particularmente relevante em adultos de meia-idade e idosos, grupos mais vulneráveis em razão de alterações fisiológicas do processo de envelhecimento. O objetivo deste estudo foi mapear as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre o consumo de AUP e a hipertensão arterial em adultos de meia-idade e idosos, por meio de uma revisão de escopo. A busca foi realizada nas bases PubMed e Lilacs, contemplando artigos publicados entre 2019 e 2024. Foram identificados 167 registros, dos quais, sete atenderam aos critérios de inclusão, abrangendo estudos originais e revisões. Os achados sugerem que o consumo frequente de AUP está associado a maior risco de hipertensão em adultos de meia-idade, especialmente em coortes que demonstraram risco elevado de hipertensão incidente entre indivíduos com maior ingestão desses alimentos. Para idosos, entretanto, as evidências mostraram-se mais limitadas, derivando em sua maioria de revisões de literatura, sem estudos originais dedicados exclusivamente a essa faixa etária. Conclui-se que a redução do consumo de AUP e a promoção de padrões alimentares saudáveis constituem estratégias centrais para a prevenção e o controle da hipertensão. Além disso, a revisão evidencia lacunas de conhecimento relevantes e reforça a necessidade de novos estudos longitudinais, particularmente em idosos, capazes de oferecer subsídios para políticas públicas e ações estruturais que enfrentem o ambiente alimentar permissivo e promovam escolhas alimentares mais saudáveis ao longo do envelhecimento.
Resumo em outra língua: The consumption of ultra-processed foods (UPFs) has increased significantly in recent decades, driven by a food environment that increasingly favors their availability, affordability, and marketing. This pattern is directly associated with the development of noncommunicable chronic diseases, including systemic arterial hypertension (SAH). The risk is particularly relevant in middle-aged and older adults, groups more vulnerable due to physiological changes related to aging. The aim of this study was to map the available scientific evidence on the relationship between UPF consumption and hypertension in middle-aged and older adults through a scoping review. The search was conducted in the PubMed and Lilacs databases, covering articles published between 2019 and 2024. A total of 167 records were identified, of which seven met the inclusion criteria, encompassing original studies and reviews. The findings suggest that frequent UPF consumption is associated with a higher risk of hypertension in middle-aged adults, particularly in cohort studies showing increased risk of incident hypertension among individuals with greater intake of these foods. For older adults, however, the evidence proved to be more limited, mostly deriving from literature reviews, with no original studies exclusively dedicated to this age group. It is concluded that reducing UPF consumption and promoting healthy dietary patterns are central strategies for the prevention and control of hypertension. Furthermore, this review highlights important knowledge gaps and reinforces the need for new longitudinal studies, particularly in older adults, capable of informing public policies and structural actions to address the permissive food environment and promote healthier dietary choices throughout the aging process.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8564
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