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Título : Uso de telas, dependência de smartphone e sua relação com a imagem corporal e risco de distúrbios alimentares em universitários.
Autor : Santos, Ana Gabriely Tavares dos
metadata.dc.contributor.advisor: Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes
Vieira, Renata Adrielle Lima
metadata.dc.contributor.referee: Carraro, Júlia Cristina Cardoso
Passos, Maria Cristina
Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes
Vieira, Renata Adrielle Lima
Palabras clave : Universitários
Transtorno alimentar
Insatisfação corporal
Telas
Mídias sociais
Fecha de publicación : 2025
Citación : SANTOS, Ana Gabriely Tavares dos. Uso de telas, dependência de smartphone e sua relação com a imagem corporal e risco de distúrbios alimentares em universitários. 2025. 52 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.
Resumen : O aumento do uso da internet expõe jovens a padrões estéticos irreais promovidos por influenciadores, gerando insatisfação com a própria imagem. A busca pela "vida perfeita" e do “corpo perfeito” pode levar a comportamentos inadequados e aumentar o risco de transtornos alimentares, distúrbios de imagem e psicológicos. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o tempo de uso de telas, dependência de smartphones, percepção corporal e o risco de transtornos alimentares na população universitária. Para isso, foi elaborado um questionário via Google Forms e disponibilizado para a coleta de dados sociodemográficos, insatisfação corporal, risco de transtornos alimentares, dependência de smartphones e tempo de uso de telas. Foram utilizadas as versões traduzidas e validadas do Eating Attitude Test-26 (EAT-26), Body Shape Questionnaire (BSQ) e do Smartphone Addiction Scale Short Version (SAS-SV). A amostra foi composta por 113 estudantes de graduação de diferentes regiões do Brasil, sendo 79,46% do sexo feminino, com idades entre 18 e 24 anos. O tempo médio total de exposição às telas de segunda a sexta-feira foi de 5,93 ± 4,42 horas, já aos finais de semana, a média de tempo de tela foi de 6,49 ± 4,07 horas. A dependência de smartphones foi prevalente em 31,25% da amostra. Em relação à insatisfação corporal, 29,46% dos participantes relataram algum grau de insatisfação. Além disso, 25,89% da amostra apresentou risco de transtornos alimentares.O tempo de exposição às telas não esteve associado estatisticamente à insatisfação com imagem corporal (p=0,426), tampouco com o risco de transtornos alimentares ( p = 0,275). No entanto, ao se realizar a regressão logística ajustada por sexo, renda, IMC e influência digital, verificou-se que mulheres apresentam um risco 15 vezes maior de desenvolver transtornos alimentares em comparação aos homens (OR = 14,97; IC 95%: 1,37-163,2; p = 0,026). Além disso, universitários que relataram sofrer influência de “influenciadores digitais” tiveram um risco dez vezes maior de desenvolver tais transtornos (OR = 10,39; IC 95%: 1,38-77,74; p = 0,023). Indivíduos com renda entre 4 e 10 salários mínimos apresentaram risco sete vezes maior de transtornos alimentares em comparação às demais faixas de renda (OR = 6,97; IC 95%: 1,46–33,26; p = 0,015).
metadata.dc.description.abstracten: The increasing use of the internet exposes young people to unrealistic beauty standards promoted by influencers, leading to dissatisfaction with their own body image. The pursuit of the "perfect life" and "perfect body" can result in unhealthy behaviors and increase the risk of eating disorders, body image issues, and psychological distress. Given this, the objective of this study was to assess the association between screen time, smartphone addiction, body perception, and the risk of eating disorders among university students. A questionnaire was created via Google Forms to collect sociodemographic data, body dissatisfaction, risk of eating disorders, smartphone addiction, and screen time. Validated and translated versions of the Eating Attitude Test-26 (EAT-26), Body Shape Questionnaire (BSQ), and Smartphone Addiction Scale Short Version (SAS-SV) were used.The sample consisted of 113 undergraduate students from different regions of Brazil, with 79.46% being female, aged between 18 and 24 years. The average total screen exposure time was 5.93 ± 4.42 hours from Monday to Friday, while on weekends, the average screen time was 6.49 ± 4.07 hours. Smartphone addiction was prevalent in 31.25% of the sample. Regarding body dissatisfaction, 29.46% of participants reported some degree of dissatisfaction. Additionally, 25.89% of the sample presented a risk of developing eating disorders.The analysis of the association between screen exposure time and BSQ scores did not identify a statistically significant relationship (p = 0.426). Similarly, no significant association was found between screen exposure time and EAT-26 scores (p = 0.275). However, logistic regression adjusted for sex, income, BMI, and digital influence revealed that women had a 15 times higher risk of developing eating disorders compared to men (OR = 14.97; 95% CI: 1.37-163.2; p = 0.026). Furthermore, university students who reported being influenced by digital influencers had a 10 times greater risk of developing such disorders (OR = 10.39; 95% CI: 1.38-77.74; p = 0.023). Individuals with an income between 4 and 10 times the minimum wage had a higher risk of eating disorders compared to other income groups (OR = 6.97; 95% CI: 1.46-33.26; p = 0.015).
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8151
Aparece en las colecciones: Nutrição

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