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Título: Justiça tributária e bem-estar social : uma análise da tributação à luz dos princípios constitucionais da igualdade e da seletividade tributária, considerando os vieses interseccionais de gênero, raça e classe social.
Autor(es): Ribeiro, Amanda Clara Dias
Orientador(es): Lage, Thiago Chaves Gaspar Bretas
Membros da banca: Souza, Iara Antunes de
Gonçalves, Nicolle Wagner da Silva
Lage, Thiago Chaves Gaspar Bretas
Palavras-chave: Desigualdade de gênero
Direito tributário
Direitos sociais
Imposto
Data do documento: 2024
Referência: RIBEIRO, Amanda Clara Dias. Justiça tributária e bem-estar social: uma análise da tributação à luz dos princípios constitucionais da igualdade e da seletividade tributária, considerando os vieses interseccionais de gênero, raça e classe social. 2024. 45 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: A discussão examinou a forma como a sociedade se organiza, observou-se que apesar de existir o mito de democracia racial, há uma desigualdade interseccional que leva em consideração questões de gênero, raça e classe. Destaca-se que a tributação perpetua as desigualdades de gênero, pois as mulheres, que gastam mais com o trabalho de cuidado e têm salários menores, e são proporcionalmente mais tributadas. Por isso, o estudo aponta a tributação como sendo um elemento que contribui para a manutenção da problemática. Adotou-se como marco teórico principal os escritos da autora Lélia Gonzalez e como hipótese sugere que a falta de medidas que passem pela discriminação positiva na tributação contribui para a ampliação da disparidade de classe entre homens e mulheres, mais uma vez considerando que estas ganham menos, gastam mais e enfrentam uma tributação mais intensa devido à lógica de tributação sobre o consumo. Além disso, sugere que o Direito Tributário e Financeiro, por seus poderes e princípios, podem oferecer elementos para mudar o paradigma da desigualdade interseccional. Assim, considerando a perspectiva interseccional de gênero tem-se que uma mudança de paradigma requer abordagens multidisciplinares para enfrentar essas complexidades.
Resumo em outra língua: The discussion examined the way society is organized, it was observed that although there is a myth of racial democracy, there is an intersectional inequality that takes into account issues of gender, race and class. It is noteworthy that taxation perpetuates gender inequalities, as women, who spend more on care work and have lower wages, are proportionately taxed more. For this reason, the study points to taxation as an element that contributes to the maintenance of of the problem. The main theoretical framework was the writings of the author Lélia Gonzalez and as a hypothesis it suggests that the lack of measures that involve positive discrimination in taxation contributes to the widening of the class disparity between men and women, once again considering that they earn less, spend more and face more intense taxation due to the logic of taxation on consumption. In addition, it suggests that Tax and Financial Law, by their powers and principles, can offer elements to change the paradigm of intersectional inequality. Thus, considering the intersectional perspective of gender, a paradigm shift requires multidisciplinary approaches to address these complexities.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7241
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