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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7226
Título : | Ganho de peso e suas interfaces com o tipo de moradia, comportamentos, práticas e consumo alimentar após o ingresso na universidade. |
Autor : | Cruz, Júlia Libório |
metadata.dc.contributor.advisor: | Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de Neves, Ana Cláudia Morito |
metadata.dc.contributor.referee: | Meireles, Adriana Lúcia Santos, Gabrielle Araújo Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de Neves, Ana Cláudia Morito |
Palabras clave : | Estudantes - habitação Ganho de peso Comportamento alimentar Consumo alimentar |
Fecha de publicación : | 2024 |
Citación : | CRUZ, Júlia Libório. Ganho de peso e suas interfaces com o tipo de moradia, comportamentos, práticas e consumo alimentar após o ingresso na universidade. 2024. 93 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024. |
Resumen : | Introdução: Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma transição nutricional com aumento da obesidade e doenças crônicas, influenciada pelo consumo de alimentos ultraprocessados e fatores socioeconômicos. Entre universitários, a transição para a vida independente agrava esses problemas. Estudantes que vivem em moradias estudantis adotam hábitos alimentares menos saudáveis, enquanto aqueles que residem com a família mantêm práticas mais equilibradas. Além disso, o estresse acadêmico, a falta de suporte familiar e a conveniência de alimentos prontos contribuem para o aumento de peso nessa população. Objetivos: Analisar a associação entre o ganho de peso após o ingresso na universidade e o tipo de moradia, hábitos de vida, comportamento alimentar e de consumo alimentar. Métodos: Estudo transversal realizado com estudantes de graduação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), feito pelo Google Forms e enviado por canais de comunicação como e-mail e WhatsApp. A variável desfecho foi o ganho de peso, calculado pela variação percentual do peso corporal ao longo dos anos após o ingresso na universidade, classificado como: aumento superior a 3% ao ano, manutenção (mudança dentro de ±3%) e perda de mais de 3%. As variáveis explicativas incluíram o tipo de moradia (com familiares, sozinho, moradia estudantil), hábitos de vida, comportamento alimentar e de consumo alimentar. O comportamento alimentar foi avaliado pelo TFEQ-R21, com pontuações indicando maior restrição cognitiva, alimentação descontrolada ou emocional. As práticas alimentares foram avaliadas com a escala validada por Gabe e Jaime (2019) e classificadas em adequado, risco e inadequado. O consumo alimentar foi analisado por um questionário de frequência qualitativa, considerando alimentos in natura e ultraprocessados. Análises descritivas e modelos de regressão logística multinomial foram utilizados para verificar associações com a mudança de peso. Resultados: A amostra final incluiu 383 participantes. A variação média de peso foi de 3,95%, com 41,78% dos estudantes ganhando mais de 3% de peso ao ano. A maioria (50,91%) residia em moradia estudantil ou com amigos. Predominantemente mulheres (65,27%), com 23 anos de idade, brancas (50,65%), heterossexuais (65,54%) e com renda familiar menor ou igual a três salários mínimos (63,45%). No modelo multivariado, estudantes que moram em moradia estudantil têm 1,96 vezes mais chances de ganhar mais de 3% de peso por ano (OR: 1,96; IC95%: 1,16 - 3,33). Alimentação emocional e práticas alimentares de risco aumentam em 1,16 e 1,30 vezes, respectivamente, as chances de ganho de peso significativo (OR: 1,16; IC 95%: 1,07 - 1,25). Conclusão: O tipo de moradia está associado ao ganho de peso dos estudantes da UFOP. Aqueles que vivem sozinhos ou em moradia estudantil apresentam maior descontrole alimentar, o que contribui para o ganho de peso. A ausência de suporte familiar e o ambiente permissivo afetam negativamente suas escolhas alimentares. O estudo reforça a necessidade de intervenções que promovam hábitos saudáveis no ambiente universitário, prevenindo o excesso de peso. |
metadata.dc.description.abstracten: | Introduction: In recent years, Brazil has faced a nutritional transition with an increase in obesity and chronic diseases, influenced by the consumption of ultra-processed foods and socioeconomic factors. Among university students, the transition to independent living exacerbates these problems. Students living in student housing adopt less healthy eating habits, while those living with their families maintain more balanced practices. Additionally, academic stress, lack of family support, and the convenience of ready-to-eat foods contribute to weight gain in this population. Objectives: To analyze the association between weight gain after entering university and type of housing, lifestyle habits, eating behavior, and food consumption. Methods: A cross-sectional study conducted with undergraduate students from the Federal University of Ouro Preto (UFOP), carried out through Google Forms and distributed via communication channels such as email and WhatsApp. The outcome variable was weight gain, calculated by the percentage variation in body weight over the years after entering university, classified as: more than 3% weight gain per year, weight maintenance (change within ±3%), and more than 3% weight loss. The explanatory variables included type of housing (with family, alone, student housing), lifestyle habits, eating behavior, and food consumption. Eating behavior was assessed using the TFEQ-R21, with scores indicating higher cognitive restraint, uncontrolled or emotional eating. Eating practices were assessed using the scale validated by Gabe and Jaime (2019) and classified as adequate, at risk, or inadequate. Food consumption was analyzed using a qualitative frequency questionnaire, considering unprocessed and ultra-processed foods. Descriptive analyses and multinomial logistic regression models were used to verify associations with weight change. Results: The final sample included 383 participants. The average weight variation was 3.95%, with 41.78% of students gaining more than 3% weight per year. The majority (50.91%) lived in student housing or with friends. Predominantly female (65.27%), 23 years old, white (50.65%), heterosexual (65.54%), and with a family income of less than or equal to three minimum wages (63.45%). In the multivariate model, students living in student housing were 1.96 times more likely to gain more than 3% weight per year (OR: 1.96; 95% CI: 1.16 - 3.33). Emotional eating and at-risk eating practices increased the chances of significant weight gain by 1.16 and 1.30 times, respectively (OR: 1.16; 95% CI: 1.07 - 1.25). Conclusion: Housing type is associated with weight gain among UFOP students. Those living alone or in student housing exhibit greater uncontrolled eating, which contributes to weight gain. The lack of family support and permissive environment negatively affect their food choices. The study reinforces the need for interventions that promote healthy habits in the university environment, preventing excessive weight gain. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7226 |
metadata.dc.rights.license: | Este trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1). |
Aparece en las colecciones: | Nutrição |
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