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dc.contributor.advisorSouza, Iara Antunes dept_BR
dc.contributor.authorPereira, Bruna Mazzoni-
dc.date.accessioned2024-11-01T18:57:59Z-
dc.date.available2024-11-01T18:57:59Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.citationPEREIRA, Bruna Mazzoni. A importância da autonomia nas internações: uma análise da trajetória da saúde mental no Brasil. 2024. 56 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7189-
dc.description.abstractO tema do presente estudo é a autonomia no âmbito da saúde mental no Brasil, essencialmente no que diz respeito às internações, sobretudo as não consensuais. Assim, este trabalho tem como objetivo perquirir sobre como o princípio da autonomia encontra-se promovido no ordenamento jurídico atual. No mais, quanto à hipótese, muitas vezes, as doenças mentais são usadas como meio de exclusão social, motivo pelo qual o papel da autonomia nas internações no contexto da saúde mental deve ser resguardar o máximo da capacidade de autodeterminação das pessoas, visando a sua proteção. Isso porque, em que pese o avanço das legislações, há uma perpetuação das concepções e discriminações em relação às pessoas com doenças mentais, que acabam tendo sua capacidade, muitas vezes, desconsiderada em razão de dois preceitos amplamente disseminados, quais sejam, a periculosidade e a incurabilidade. Por isso, busca-se realizar uma análise mais profunda sobre a importância do princípio da autonomia e suas limitações, sobretudo, no tratamento das pessoas com doenças mentais. Para isso, tem-se como marco teórico a relativização da autonomia das pessoas com doenças mentais no que diz respeito às internações não consensuais, que se caracteriza como um desafio bioético. Procurou-se estabelecer uma análise histórico-normativa, mediante pesquisas em doutrinas e na legislação brasileira, acerca da evolução das interpretações sobre a autonomia e a capacidade das pessoas com deficiência. Dessa forma, abordou-se os mecanismos jurídicos de proteção e promoção da autodeterminação das pessoas, com enfoque na valorização do consentimento livre e esclarecido, que deve subsistir sempre que possível. Nos apontamentos realizados, constatou-se, também, o aparecimento, no cenário concreto, da problemática existente em face da mitigação da autonomia das pessoas com doenças mentais diante das práticas médicas, demonstrando a linha tênue entre a retirada da autonomia dessas pessoas e a preponderância do princípio da beneficência, que pode vir a ser melhor compreendida do ponto de vista do Biodireito e da bioética da proteção, sendo teorias que se complementam diante do escopo de proteção das pessoas e do respeito à sua dignidade e direitos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectBioéticapt_BR
dc.subjectInternações não consensuaispt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.titleA importância da autonomia nas internações : uma análise da trajetória da saúde mental no Brasil.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.rights.licenseEste trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1).pt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Iara Antunes dept_BR
dc.contributor.refereeSchettini, Beatrizpt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Luiza Pinheiro Chagas Leitept_BR
dc.description.abstractenThe theme of this study is autonomy in the context of mental health in Brazil, particularly concerning involuntary admissions. This work aims to investigate how the principle of autonomy is promoted within the current legal framework. Furthermore, the hypothesis suggests that mental illnesses are often used as a means of social exclusion, which is why the role of autonomy in admissions within the mental health context should protect individuals capacity for self-determination. Despite advancements in legislation, prevailing conceptions and discrimination against individuals with mental illnesses often lead to their capacities being disregarded due to two widely held beliefs: dangerousness and incurability. Therefore, a deeper analysis of the importance of the principle of autonomy and its limitations, particularly in the treatment of individuals with mental illnesses, is sought. The theoretical framework centers on the relativization of autonomy for individuals with mental illnesses regarding involuntary admissions, presenting a bioethical challenge. A historical-normative analysis was conducted through research in doctrines and Brazilian legislation concerning the evolution of interpretations about the autonomy and capacity of individuals with disabilities. This approach also examined legal mechanisms for protecting and promoting self-determination, focusing on the value of free and informed consent, which should always be upheld when possible. The findings revealed the existing issues related to the mitigation of autonomy for individuals with mental illnesses in medical practices, highlighting the delicate balance between removing autonomy and prioritizing the principle of beneficence. This tension can be better understood through the perspectives of Biolaw and the bioethics of protection, as these theories complement each other in their goal of protecting individuals while respecting their dignity and rights.pt_BR
dc.contributor.authorID19.2.6078pt_BR
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