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Título: Quem trabalha na ONU? Uma análise decolonial da divisão sexual-racial do trabalho na instituição.
Autor(es): Candido, Thais Oliveira
Orientador(es): Pereira, Flávia Souza Máximo
Membros da banca: Carmo, Laís Fonseca
Schettini, Beatriz
Pereira, Flávia Souza Máximo
Palavras-chave: Divisão sexual do trabalho
Organização das Nações Unidas
Divisão racial do trabalho
Colonialidade
Igualdade de gênero
Data do documento: 2024
Referência: CANDIDO,Thais Oliveira. Quem trabalha na ONU? Uma análise decolonial da divisão sexual-racial do trabalho na instituição. 2024. 44 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto. 2024.
Resumo: Este trabalho realiza uma análise decolonial da divisão sexual e racial do trabalho na Organização das Nações Unidas (ONU), abordando como as dinâmicas de poder herdadas do colonialismo ainda moldam as relações laborais dentro da instituição. Apesar dos esforços da ONU para promover a igualdade de gênero e raça, a pesquisa evidencia que as mulheres, especialmente as de grupos racializados, continuam sub-representadas em cargos de liderança. A partir de uma perspectiva jurídico-sociológica, o estudo examina dados sobre a composição de funcionários da ONU, identificando barreiras estruturais e culturais que impedem a ascensão de minorias e mulheres a posições de decisão. Conclui-se que, para alcançar uma verdadeira equidade, a ONU precisa adotar medidas mais robustas, como políticas de ação afirmativa e a coleta de dados desagregados por raça e gênero, além de criar mecanismos de monitoramento contínuo. Somente por meio da desconstrução das hierarquias coloniais será possível alcançar uma instituição mais inclusiva e diversa.
Resumo em outra língua: This study provides a decolonial analysis of the sexual and racial division of labor within the United Nations (UN), exploring how power dynamics inherited from colonialism continue to shape labor relations within the institution. Despite the UN's efforts to promote gender and racial equality, the research shows that women, particularly those from racialized groups, remain underrepresented in leadership positions. From a socio-legal perspective, the study examines data on the composition of UN staff, identifying structural and cultural barriers that prevent minorities and women from rising to decision-making positions. The conclusion suggests that the UN must adopt more robust measures, such as affirmative action policies and the collection of disaggregated data by race and gender, along with the creation of continuous monitoring mechanisms. Only through the deconstruction of colonial hierarchies will it be possible to achieve a more inclusive and diverse institution.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7131
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