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Título : Indumentárias e adornos como fatores de autoidentificação dos pretos brasileiros e as restrições sociopolíticas.
Autor : Viana, Ana Laura
metadata.dc.contributor.advisor: Lisbôa, Natália de Souza
metadata.dc.contributor.referee: Lisbôa, Natália de Souza
Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes
Passos, Maria Carolina Zanetti
Palabras clave : Indumentária
Identidade
Racismo estrutural
Restrições sociopolíticas
Branquitude
Fecha de publicación : 2024
Citación : VIANA, Ana Laura. Indumentárias e adornos como fatores de autoidentificação dos pretos brasileiros e as restrições sociopolíticas. 2024. 45 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumen : O presente estudo aborda o conceito e a história das indumentárias e dos adornos, especialmente das indumentárias de origem africana e urbanas periféricas. Inicialmente, examina os fatores históricos, sociais e econômicos que moldaram as indumentárias e adornos. Enfatiza o complexo contexto histórico e social do Brasil, moldado pela colonização. Posteriormente, destaca o impacto sistêmico do racismo e da perpetuação de padrões eurocêntricos, bem como, as disparidades econômicas e sociais enfrentadas pelos negros no Brasil. O texto chama a atenção para o papel do Estado na manutenção das estruturas colonais e na perpetuação do racismo. Apresenta dados sobre os altos índices de homicídios de homens negros, analfabetismo, encarceramento em massa e desemprego que atingem a população. Esclarece sobre a importância de as pessoas brancas reconhecerem seus privilégios e assumirem postura ativa no combate ao racismo. Define os conceitos de racismo estrutural, branquitude, cultura e identidade. Estabelece a distinção entre colonialidade e decolonialidade. Aborda os problemas que a comercialização e apropriação cultural geram quando não reconhecem a herança cultural das comunidades negras. Discute a importância das indumentárias como ferramentas de autoidentificação, expressão cultural e resistência negra. Indica a relação negativa entre autoestima e discriminação racial. Apresenta o Direito como uma das restrições sociopolíticas, que impede, muitas vezes, o acesso da população negra ao direito efetivo de identidade. Sublinha as lutas em curso contra o racismo, o colonialismo e destaca a importância da valorização e reconhecimento das diferentes expressões culturais.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6569
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