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Título: Estilos de mineralização nos corpos Laranjeiras e Carvoaria do depósito de Au Córrego do Sítio, Quadrilátero Ferrífero, MG.
Autor(es): Souza, Maria Luíza Morais de
Orientador(es): Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Membros da banca: Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Tazava, Edison
Ribeiro, Brener Otávio Luís
Palavras-chave: Geologia econômica
Metalogenia
Ouro - mineralizações auríferas
Data do documento: 2024
Referência: SOUZA, Maria Luíza Morais de. Estilos de mineralização nos corpos Laranjeiras e Carvoaria do depósito de Au Córrego do Sítio, Quadrilátero Ferrífero, MG. 2024. 50 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: O Quadrilátero Ferrífero (QFe), localizado na borda sul do Cráton São Francisco, é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do mundo. O Greenstone Belt Rio das Velhas (GBRV) é a unidade basal de uma sequência de rochas supracrustais que compõem o QFe e hospedam seus principais depósitos auríferos. Em específico, na porção nordeste do QFe, foi descoberto o lineamento aurífero Córrego do Sítio, durante as atividades de exploração para a continuidade da mineralização encontrada na Mina São Bento, localizada no distrito de Brumal, município de Santa Bárbara-MG. Essa faixa corresponde a um lineamento aurífero de cerca de 16 km de comprimento e é caracterizado por três zonas de cisalhamento principais: Cristina, São Bento-Donana e Córrego do Sítio, ao longo de um trend NE-SW. Três unidades informais representam o depósito de Au Córrego do Sítio: Inferior, Intermediária e Superior. Os corpos Laranjeiras e Carvoaria, alvos desse trabalho, estão inseridos na unidade Córrego do Sítio inferior e, ainda assim, com particularidades nas zonas mineralizadas. Neste contexto, a caracterização petrográfica é essencial para a identificação das particularidades dentro do próprio lineamento. Diante disso, a sulfetação do corpo Laranjeiras se destaca principalmente pela presença de arsenopirita, pirita e pirrotita. Já a sulfetação do corpo Carvoaria é caracterizada pela presença de bertierita, arsenopirita, pirita e pirrotita. Isso pode ser reflexo das diferentes posições estruturais em que os corpos estão inseridos, na composição do fluido hidrotermal, condições físico-químicas de formação e influência de outros fatores geológicos, ou mesmo a combinação desses mecanismos concomitantemente. Além disso, essa compreensão pode ser necessária também para caracterização de aspectos geometalúrgicos que ajudam na previsibilidade do comportamento do minério na planta metalúrgica.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6424
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