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Título : Deficiência de vitamina D e risco cardiovascular em trabalhadores de turno alternantes.
Autor : Santos, Camila Cunha
metadata.dc.contributor.advisor: Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino
Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de
metadata.dc.contributor.referee: Mauricio, Silvia Fernandes
Vieira, Renata Adrielle Lima
Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de
Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino
Palabras clave : Calcitriol
Deficiência de vitamina D
Risco cardiovascular
Fecha de publicación : 2023
Citación : SANTOS, Camila Cunha. Deficiência de vitamina D e risco cardiovascular em trabalhadores de turno alternantes. 2023. 49 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumen : Introdução: O trabalho de turnos alternantes é uma prática laboral, no qual várias equipes de trabalhadores se revezam a fim de manter uma continuidade do serviço da instituição / empresa. Assim, a qualidade de vida, e consequentemente a influência sobre a saúde desses trabalhadores, é um fator de destaque para os estudos da atualidade. Nesse cenário a deficiência vitamina D mostra-se prevalente nos trabalhadores, fator preocupante, principalmente devido a recentes pesquisas associando à deficiência de vitamina D ao risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis séricos de vitamina D e o risco cardiovascular em trabalhadores de turnos alternantes de uma mineradora. Metodologia: O estudo é uma análise transversal referentes aos anos de 2012, 2015 e 2018 em um grupo de 1414 trabalhadores de turno alternantes de uma mineradora, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, e no Sudeste do Pará. A variável desfecho avaliada foi o risco cardiovascular, medida a partir do cálculo do Escore de Risco Global (ERG) de Framingham, considerando as variáveis (idade, colesterol total, HDL, pressão arterial sistólica, fumo e diabetes). Posteriormente foi calculado o risco global em 10 anos, e classificado como risco baixo (< 5%) ou risco intermediário a alto (≥ 5%). A vitamina D foi avaliada por meio do exame bioquímico e classificada em suficiência e insuficiência, sendo analisada também em valores totais com variação de 1 ng/dL. Ademais, foram avaliadas variáveis sociodemográficas, comportamentais, antropométricas, bioquímicas e clínicas. As análises estatísticas foram realizadas no programa Stata versão 15.0. Para a caracterização da amostra, os dados foram apresentados como valores absolutos e relativos (%), e realizado o teste qui-quadrado de Pearson. Para verificar a associação entre a deficiência de vitamina D e o risco cardiovascular, foi feita uma regressão logística multivariada hierarquizada. Nessa análise foi estabelecido 2 modelos para os testes: modelo univariado (não ajustado) e modelo ajustado 1 (modelo univariado somado às variáveis sociodemográficas, às variáveis comportamentais e as variáveis clínicas). Resultados: O estudo analisou 1414 trabalhadores de turnos alternantes. Desses funcionários, a maioria está concentrada na faixa etária dos 20 a 34 anos de idade, correspondendo à 45,1% da amostra, demonstrando se tratar de uma população majoritariamente jovem, 77,2% são autodeclarados não brancos e 76,0% trabalham há 5 anos ou mais no sistema de turnos alternantes. A associação entre o risco cardiovascular intermediário a alto e as variáveis, demonstrou associação positiva para a idade, escolaridade, tempo de trabalho, alto perímetro da cintura, índice de massa corporal elevado RCE ≥ 0,5, diabetes, dislipidemia, hipertensão e tabagismo. Já a regressão logística, associando o risco cardiovascular à deficiência de vitamina D, evidenciou que os indivíduos com valores séricos de vitamina D abaixo do recomendado apresentam, 220% de chances de terem risco cardiovascular intermediário a alto (OR 2,20). Além disso, ao verificar a associação da vitamina D contínua com o risco cardiovascular, constatou-se que cada 1 ng/mL de vitamina D representa 4% a menos de chances do indivíduo ter risco cardiovascular intermediário a alto. Conclusão: É possível compreender que o aumento do risco cardiovascular é influenciado pelo aumento do tempo de trabalho em turnos alternantes. A escolaridade mostrou-se ser um fator que esteve acompanhado o risco cardiovascular, na qual uma menor escolaridade foi associada a um maior risco. Além disso, pode-se concluir que a deficiência de vitamina D é associada a um risco intermediário a alto, e que o aumento da vitamina D demonstrou-se vinculada a menores índices de risco cardiovascular. Palavras-chave: Calcitriol; Deficiência de vitamina D; Escore de Risco Global
metadata.dc.description.abstracten: Introduction: Alternating shift work is a work practice in which several teams of workers take turns to maintain a continuity of service at the institution/company. Thus, the quality of life, and consequently the influence on the health of these workers, is a prominent factor for current studies. In this scenario, vitamin D deficiency, an important micronutrient for homeostasis, is prevalent in workers, a worrying factor, mainly due to recent research associating vitamin D deficiency with cardiovascular risk. Objective: To evaluate the association between serum vitamin D levels and cardiovascular risk in alternating shift workers at a mining company. Methodology: The study is a cross-sectional analysis referring to the years 2012, 2015, and 2018 in a group of 1414 shift workers from a mining company, located in the Quadrilátero Ferrífero, in Minas Gerais, and the Southeast of Pará. The outcome variable assessed was a cardiovascular risk, measured by calculating the Framingham Global Risk Score (ERG), considering the variables (age, total cholesterol, HDL, systolic blood pressure, smoking, and diabetes). Subsequently, the global risk in 10 years was calculated, and classified as low risk (< 5%) or intermediate to high risk (≥ 5%). Vitamin D was evaluated through biochemical tests and classified into sufficiency and insufficiency, also being analyzed in total values with a variation of 1 ng/dL. Furthermore, variables such as sociodemographic, behavioral, anthropometric, biochemical, and clinical variables were evaluated. Statistical analyzes were performed using Stata version 15.0. For sample characterization, data were presented as absolute and relative values (%), and Pearson's chi-square test was performed. To verify the association between vitamin D deficiency and cardiovascular risk, a hierarchical multivariate logistic regression was performed. In this analysis, 3 models were established for the tests: univariate model (not adjusted) and adjusted model 1 (model 2 plus sociodemographic variables, behavioral variables and clinical variables). Results: The study analyzed 1414 alternating shift workers. Of these employees, most are concentrated in the age group of 20 to 34 years old, corresponding to 45,1% of the sample, demonstrating that this is a mostly young population, 77.2% are self-declared non-white and 76,0% work 5 years or more in the alternating shift system. The association between intermediate to high cardiovascular risk and the variables showed a positive association for age, education, working time, high waist circumference, high body mass index, RCE ≥ 0,5, diabetes, dyslipidemia, hypertension, and smoking. Logistic regression, associating cardiovascular risk with vitamin D deficiency, showed that individuals with serum levels of vitamin D below the recommended level have a 220% chance of having intermediate to high cardiovascular risk (OR 2.20). Furthermore, when verifying the association of continuous vitamin D with cardiovascular risk, it was found that each 1 ng/mL of vitamin D represents a 4% less chance of the individual having intermediate to high cardiovascular risk. Conclusion: It is possible to understand that the increase in cardiovascular risk is influenced by the increase in working time in alternating shifts. Schooling proved to be a factor that was accompanied by cardiovascular risk, where lower schooling was associated with greater risk. Furthermore, it can be concluded that hypovitaminosis is associated with an intermediate to high risk, and that increased vitamin D is linked to lower cardiovascular risk indices. Keywords: Calcitriol; Vitamin D deficiency; Overall Risk Score
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5748
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