Controle da incrustação do Limnoperna fortunei - mexilhão dourado utilizando ondas ultrassônicas.

Abstract

O molusco invasor Limnoperna fortunei, conhecido popularmente como mexilhão dourado é um molusco bivalve de origem asiática identificado pela primeira vez na américa do sul em 1991, no Rio da Prata e no Rio Guaíba transportado por água de lastro de cargueiros; algumas de suas características como alta fecundidade e elevada tolerância ambiental, fizeram desta espécie um exímio invasor. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a incrustação dos moluscos afeta 40% das hidrelétricas brasileiras. O presente trabalho se trata de uma pesquisa experimental apoiada na análise bibliográfica de características, comportamentos e impactos do mexilhão; revisão da documentação, normas e planos brasileiros referentes ao tratamento e controle. A sessão pratica se dá pela aplicação de ondas ultrassônicas as amostras selecionadas a fim de avaliar a eficácia da técnica no controle da incrustação por mexilhão dourado. Os ensaios 1 e 3, exibem número amostral semelhante, no entanto obtiveram resultados diferentes; no primeiro ensaio não notou-se desacoplamento em nenhuma das amostras. O ensaio 3, com a presença de substrato natural do grupo amostral tiveram respectivamente 1- 6,67%; 2- 15,38%; 3- 16,67%; 4- 55,56%;5- 16,67 % de desacoplamento. Tais porcentagens referentes as amostras sem substrato foram as seguintes: 40,00; 76,92; 25,00; 55,56 e 58,33 por cento. As amostras 1,2,3 e 4 tiveram respectivamente 13,39; 38,46; 37,50; 1,67% de desacoplamento ao fim dos 4 dias do ensaio 2. Diante das observações, há um aumento considerável nos desacoplamentos de indivíduos das camadas superficiais aderidos a outros indivíduos de camadas abaixo ou que não estejam presos a um substrato rochoso.