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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4944
Título : | Deficiência de vitamina D em trabalhadores de turnos alternantes e alteração no perfil glicídico. |
Autor : | Santos, Luisa Zadra Armond de Almeida |
metadata.dc.contributor.advisor: | Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de |
metadata.dc.contributor.referee: | Vieira, Renata Adrielle Lima Amaral, Joana Ferreira do Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de |
Palabras clave : | Glicemia Deficiência de vitamina D Hemoglobina |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | SANTOS, Luisa Zadra Armond de Almeida. Deficiência de vitamina D em trabalhadores de turnos alternantes e alteração no perfil glicídico. 2022. 55 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022. |
Resumen : | Introdução: O trabalho em turnos alternados mostra-se relacionado com diversos impactos negativos na saúde dos trabalhadores, como redução dos níveis de vitamina D pela menor exposição solar e consequente aumento da resistência à insulina, hiperglicemia e maior chance de diabetes mellitus. Objetivo: Avaliar a associação entre a deficiência de vitamina D sérica e alteração no perfil glicídico em trabalhadores de turnos alternantes, de uma empresa de extração de minério de ferro. Metodologia: Trata-se de um estudo de delineamento transversal, realizado nos anos de 2012, 2015 e 2018, em uma população de trabalhadores de turno alternantes do sexo masculino, em uma empresa de extração de minério de ferro com polos na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais, e no Sudeste do Pará. Foram coletados dados de variáveis sociodemográficas e comportamentais, como idade, cor de pele, escolaridade e tempo de trabalho em turnos, nível de atividade física, tabagismo e etilismo; dados de avaliação clínica, como presença de doenças pré-existentes e aferição da pressão arterial; dados antropométricos, como circunferência do pescoço e cintura, e peso e altura para posterior cálculo do índice de massa corporal (IMC). Além disso, foram coletadas amostras de sangue para realizar dosagens bioquímicas, como perfil lipídico, vitamina D sérica e glicose. Para análise estatística, foi utilizado o programa Stata. Na caracterização da amostra, foi realizado o teste Qui-quadrado de Pearson com correção de Bonferroni, seguido do V de Cramer para analisar o tamanho do efeito. Para investigar se a deficiência de vitamina D estava associada à hiperglicemia, foi realizada a regressão logística multivariada a partir de um modelo hierárquico de determinação. O modelo hierárquico de determinação foi subdividido em um modelo não ajustado e 3 modelos ajustados, sendo o modelo 1 ajustado pelas variáveis sociodemográficas, o modelo 2 pelo modelo 1 e comorbidades e o modelo 3 pelo modelo 2 e variáveis antropométricas. A colinearidade entre as covariáveis foi avaliada por meio do cálculo do fator de inflação da variância (VIF). O teste Hosmer-Lemeshow e o Akaike Information Criterion (AIC) foram usados para avaliar a adequação dos modelos. Além disso, os níveis de vitamina D foram classificados em quintis de distribuição, e foram realizados modelos logísticos e testes de tendência linear para verificar a associação com a ocorrência de hiperglicemia. Resultados: O estudo avaliou 1411 trabalhadores, com 63,5% situados no Pará. A maioria dos trabalhadores tinha idade entre 30 a 39 anos (53,2%), e 77,5% se autodeclarou como negro, pardo, mestiço ou mulato, com até o segundo grau completo (71,4%) e trabalho em turnos alternados por mais de 5 anos (76,1%). A análise de regressão logística multivariada mostrou associação significativa na avaliação entre a ocorrência de hiperglicemia e deficiência de vitamina D, indicando uma chance 2,19 vezes maior de hiperglicemia em indivíduos com deficiência de vitamina D. Os níveis da vitamina D em quintis de distribuição demonstraram um gradiente de dose resposta em relação à hiperglicemia, onde o aumento dos valores de vitamina D foi associado a uma redução na ocorrência da hiperglicemia. Conclusão: O presente estudo evidenciou que trabalhadores de turnos alternados possuem elevada prevalência de deficiência de vitamina D, e que os trabalhadores que apresentam tal deficiência, possuem maiores chances de terem hiperglicemia. |
metadata.dc.description.abstracten: | Introduction: Alternating shift work is related to several negative impacts on workers' health, such as reduced vitamin D levels due to less sun exposure and consequent increase in insulin resistance, hyperglycemia and greater chance of diabetes mellitus. Objective: To assess the association between serum vitamin D deficiency and change in glucose profile in shift workers at an iron ore mining company. Methodology: This is a cross-sectional study, carried out in 2012, 2015 and 2018, in a population of male alternating shift workers, in an iron ore extraction company with poles in the Quadrilátero Ferrífero region, in Minas Gerais, and in Southeast of Pará. Sociodemographic and behavioral variables data were collected, such as age, skin color, education and time working in shifts, level of physical activity, smoking and alcohol consumption; clinical evaluation data, such as the presence of pre-existing diseases and blood pressure measurement; anthropometric data, such as neck and waist circumference, and weight and height for later calculation of the body mass index (BMI). In addition, blood samples were collected to perform biochemical measurements, such as lipid profile, serum vitamin D and glucose. For statistical analysis, the Stata program was used. In the characterization of the sample, Pearson's chi-square test with Bonferroni correction was performed, followed by Cramer's V test to analyze the effect size. To investigate whether vitamin D deficiency was associated with hyperglycemia, multivariate logistic regression was performed using a hierarchical model of determination. The hierarchical model of determination was subdivided into an unadjusted model and 3 adjusted models, with model 1 adjusted for sociodemographic variables, model 2 adjusted for model 1 and comorbidities, and model 3 adjusted for model 2 and anthropometric variables. Collinearity between covariates was assessed by calculating the variance inflation factor (VIF). The Hosmer-Lemeshow test and the Akaike Information Criterion (AIC) were used to assess the adequacy of the models. In addition, vitamin D levels were classified into distribution quintiles, and logistic models and linear trend tests were performed to verify the association with the occurrence of hyperglycemia. Results: The study evaluated 1411 workers, with 63,5% located in Pará. Most workers were between 30 and 39 years old (53,2%), and 77,5% self-declared as black, brown, mestizo or mulatto, with up to high school education (71,4%) and alternated shift work for over 5 years (76,1%). Multivariate logistic regression analysis showed a significant association in the assessment between the chance of occurrence of hyperglycemia and vitamin D deficiency, indicating a 2,19 greater chance of hyperglycemia in individuals with vitamin D deficiency. Vitamin D levels in quintiles of distribution demonstrated a dose-response gradient in relation to hyperglycemia, where the increase in vitamin D values was associated with a reduction in the occurrence of hyperglycemia. Conclusion: The present study showed that shift workers have a high prevalence of vitamin D deficiency, and that workers who have such deficiency are more likely to have hyperglycemia. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4944 |
Aparece en las colecciones: | Nutrição |
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