Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. (ameixa amarela) : estudo de revisão botânico, fitoquímico, antioxidante e fotoprotetor aplicada a fitocosméticos para a elaboração de protetores solares.

Abstract

O processo de envelhecimento populacional é iminente, assim como os efeitos nocivos da radiação ultravioleta sobre a pele, e afim de atender a demanda crescente de consumidores interessados em fitocosméticos, a indústria de cosméticos tem buscado recursos por meio de estudos dos vegetais e a aplicação dos seus constituintes, quer seja na forma de extratos ou substâncias ativas isoladas ou combinadas, aliado à inovação tecnológica por desenvolver produtos que retardem ou atenuem o processo de fotoenvelhecimento cutâneo e a inflamação a fim de proporcionar fotoproteção contra os efeitos da radiação UV. A espécie vegetal Eriobotrya japonica surge, neste contexto, como uma proposta promissora para prevenir esses efeitos na pele, em razão de seus compostos bioativos apresentarem atividade antioxidante, podendo ser um indicativo de uma possível ação fotoprotetora. Dessa forma objetivou-se com este estudo realizar uma revisão narrativa da literatura, em que se pesquisou trabalhos entre o período de 2012 a 2022, sobre a planta Eriobotrya japonica, mas também referências de outros anos devido à extrema relevância para a pesquisa. O levantamento de artigos, deu-se por meio de busca eletrônica nas bases de dados, cuja palavras-chave utilizada foi Eriobotrya japonica, utilizou-se as aspas como operador Booleano, uma vez que tende a efetuar a busca pela ocorrência exata evitando que a base de dados pesquise os termos, quando composto em separado, resultando em 17 artigos científicos, as informações obtidas foram submetidas à análise e dispostos em fluxograma bem como em tabela. Também se investigou termos não relacionados à planta E. japonica para agregar maior conhecimento a este estudo referente a radiação UV, fotoenvelhecimento, fitocosméticos, legislação, patologias cutâneas, totalizando 65 trabalhos. Dessa forma pode-se concluir com este estudo que a espécie vegetal E. japonica, mostrou-se como alternativa terapêutica para o fotoenvelhecimento cutâneo, bem como uma proposta promissora para o desenvolvimento de formulação cosmética fotoprotetora.