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Título: Petrographic and geochemical attributes of the basalts from Stolpen, Saxony, Germany.
Autor(es): Sepulveda, Gabriel Oliveira
Orientador(es): Queiroga, Gláucia Nascimento
Lapp, Manuel
Membros da banca: Queiroga, Gláucia Nascimento
Medeiros Junior, Edgar Batista de
Souza, Maria Eugênia Silva de
Palavras-chave: Petrografia
Geoquímica
Basalto
Data do documento: 2017
Referência: SEPULVEDA, Gabriel Oliveira. Petrographic and geochemical attributes of the basalts from Stolpen, Saxony, Germany. 2017. 126 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017
Resumo: O Campo Vulcânico de Lusatia (Lusatia Volcanic Field) faz parte da Província Vulcânica Central Europeia. Nesse contexto, está a cidade de Stolpen, leste da Saxônia, Alemanha, onde afloram basaltos colunares de grande importância histórica para a geologia. Durante trabalhos de campo realizados próximos a Stolpen foram encontrados blocos de basalto que não estavam descritos previamente na literatura. Os blocos, por apresentarem características macroscópicas (afaníticos, coloração cinza-azulada, alta dureza e densidade) muito similares àquelas do famoso afloramento de Stolpen, foram alvo deste estudo, através de mapeamento e amostragem, seguido de análises petrográficas e de química mineral. As análises foram realizadas em conjunto com o basalto de Stolpen para fins de comparação. Os basaltos de Stolpen possuem uma textura glomeroporfirítica e estrutura amigdaloidal, com fenocristais subédricos de clinopiroxênio, que preenche as amigdalas, olivina e fina matriz composta por ripas plagioclásio e minerais opacos. Ambos os fenocristais possuem zonamento composicional: a olivina com enriquecimento de FeO e empobrecimento de MgO e o piroxênio com aumento de FeO/SiO2 e redução de MgO/Al2O3 do centro pra borda. O plagioclásio apresenta aumento do conteúdo de NaO para as bordas, feição tipicamente ígnea. A olivina é dominada pelo componente forsterita e o piroxênio é rico em cálcio (diopsídio ou Ca-augita). O plagioclásio é classificado como albita e labradorita. Os blocos apresentam textura subofítica, com fenocristais de olivina e clinopiroxênio, carbonato substituindo plagioclásio e matriz composta por plagioclásio e minerais opacos. A olivina apresenta aumento de FeO e redução de MgO do núcleo para a borda, o piroxênio é homogêneo e o plagioclásio apresenta zonamento, com aumento do conteúdo de NaO para as bordas. A olivina é dominantemente forsterita, o piroxênio classifica-se como augita e o plagioclásico como labradorita. Através da termometria realizada, com base na química mineral de clinopiroxênio e feldspato, foram definidas temperaturas de cristalização do piroxênio em 650° C para o núcleo e < 500° C para a borda nas amostras de Stolpen e para os cristais de piroxênio homogêneos dos blocos as temperaturas estão entre 900 a 1250° C. Já para o plagioclásio definiram-se temperaturas de 755° C para o Na-plagioclásio e 1150° C para o Ca-Na plagioclásio nas amostras de Stolpen e entre 1130° C a 1150° C para o Ca-Na plagioclásio dos blocos. As diferentes temperaturas de cristalização de núcleo e borda dos plagioclásios, junto do zonamento químico dos demais cristais, podem ser associados a Série de Bowen.
Resumo em outra língua: The Lusatia Volcanic Field is an important igneous province of the Central European Volcanic Province. Within this context there is Stolpen town, eastern Saxony, Germany, where important column basalts outcrop. During field works in this area basalt boulders that have not been previously described in the literature, presenting similar macroscopic features to the Stolpen columnar basalt such as aphanitic texture, blue-greyish color, with high hardness and density, were found. These boulders were the aim of this study, through mapping and sampling, followed by petrographic and mineral chemistry analysis, together with the Stolpen basalts in order to compare both rocks. The Stolpen basalt presents glomeroporphyritic and amygdaloidal textures, with subhedral phenocrystals of clinopyroxene that fill the amygdales and olivine, and a thin matrix of plagioclase laths and opaque minerals. Both phenocrystals present zoning: olivine with increasing of FeO and decreasing of MgO contents and pyroxen showing an enrichment in FeO/SiO2 and impoverishment in MgO/Al2O2 contents from cores toward the rims. NaO contents in plagioclase crystals increase to the rims, a typical igneous feature. Olivine is dominated by the forsterite component and the pyroxene is Ca-rich member (diopside or Ca-augite). Plagioclase is classified as albite and labradorite. The boulders present subophitic texture, with phenocrystals of olivine and clinopyroxene, carbonate replacing plagioclase and matrix composed of plagioclase and opaque minerals. Olivine presents an increasement of FeO and decrement of MgO from cores toward the rims, pyroxene is quite homogeneous and plagioclase has zoning with enrichment in NaO to the rims. Olivine is dominantly forsterite, pyroxene is classified as augite and plagioclase as labradorite. Thermometry analyses, based on clinopyroxene and feldspar compositions, defined the crystallization temperature of pyroxen in 650° C for the core and < 500° C for the rims in the Stolpen samples and the homogeneous pyroxene crystals from the boulders provide crystallization temperatures of between 900 to 1250° C. In plagioclase, the thermometry determined temperatures of 755° C for the Na-rich plagioclase and 1150° C for Na-Ca plagioclase in the Stolpen samples and between 1130° C to 1150° C for Ca-Na-rich plagioclase of the boulders. The different crystallization temperatures for core and rims in plagioclase associated with the crystals zoning could be linked to the Bowen Reaction Series.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/425
Licença: Autorização concedida à Biblioteca Digital de TCC’s da UFOP pelo(a) autor(a) em 18/05/2017 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante.
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