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Título : Chão de fábrica feminista, teto de vidro patriarcal : divisão sexual do trabalho nos cargos de poder nas relações de emprego.
Autor : Araújo, Rynara Otone
metadata.dc.contributor.advisor: Souza, Iara Antunes de
Pereira, Flávia Souza Máximo
metadata.dc.contributor.referee: Souza, Iara Antunes de
Pereira, Flávia Souza Máximo
Lisbôa, Natália de Souza
Barros, Eloá Leão Monteiro de
Palabras clave : Direito do Trabalho
Divisão Sexual do Trabalho
Teto de Vidro
Fecha de publicación : 2021
Citación : ARAÚJO, Rynara Otone. Chão de fábrica feminista, teto de vidro patriarcal : divisão sexual do trabalho nos cargos de poder nas relações de emprego. 2021. 48 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumen : Esta pesquisa jurídico-sociológica visa investigar a discriminação de gênero em face de mulheres que ocupam os cargos de liderança na contemporaneidade, considerando a teoria feminista do teto de vidro. Tem-se como hipótese de -que telhados e paredes de vidro baseados em estereótipos de gênero criam barreiras na atuação profissional da mulher na estrutura hierárquica organizacional empresarial, dificultando a absorção da trabalhadora nos cargos de liderança, o que, paradoxalmente, é legitimado por normas laborais da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entende-se que a ausência de mulheres em cargos de liderança em empresas é sustentada por uma divisão social do trabalho não igualitária, de modo que para a mulher somente seriam destinados os trabalhos produtivos e reprodutivos relacionados aos cuidados domésticos, da criação dos filhos e de amparo à família, subvalorizados na perspectiva social e econômica. Portanto, apresenta-se que a impossibilidade de ascensão profissional feminina em empresas privadas não está vinculada a nenhum tipo de incapacidade individual da mulher. Sustenta-se que a condição de subalternidade feminina gerada pela divisão sexual do trabalho é o que impede as mulheres ocuparem cargos de liderança. Assim, tais barreiras impostas por papéis binários de gênero, invisibilizadas como um teto de vidro, determinam socialmente a inadequação profissional de uma mulher para situações de comando.
metadata.dc.description.abstracten: This paper aims, through a literature review, to verify what changes have occurred with the rise of women's rights in labor relations, as well as, through the glass ceiling theory, to analyze the gender discrimination that still occurs for women to occupy leadership positions in contemporary times. Gender must be conceptualized as a construction of the society in which it is inserted. This concept is permeated with issues that involve power and culture in general. The sexual division of labor can be conceptualized as a concept anchored in discussions about gender, which lives in accordance with the society in which it is inserted. In this structure, it is believed that there is a non-equal division of labor, so that women would only be assigned to work related to domestic care, child rearing, and the support of the family in general. It is worth concluding that the glass ceiling theory refers to the representation of a phenomenon that was used as a reference to the barriers that women are subjected to in the workplace. Thus, within the theory, the ceiling would be the representation of the condemnation that women have, simply because they are women, and that would be responsible for their permanence at the bottom of the economic pyramid, since women would be prevented from rising to a management position. What was observed is that in fact there is a lot of difference, fostering and promoting inequality that is not only based on gender inequality, but is also linked to inequality in relation to race, and that within the economic scale, the social economic pyramid, there is the impossibility of rising, which is not linked to any kind of individual disability, or labor need, but only to the fact that the female gender is inserted in the private productive labor market.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3628
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