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Título: Práticas alimentares dos estudantes universitários da área da saúde de acordo com as recomendações do guia alimentar para a população brasileira.
Autor(es): Barbosa, Bruna Carolina Rafael
Orientador(es): Meireles, Adriana Lúcia
Paula, Waléria de
Membros da banca: Meireles, Adriana Lúcia
Mendonça, Raquel de Deus
Parajára, Magda do Carmo
Palavras-chave: Alimentação
Estudantes universitários
Práticas alimentares
Guia alimentar
Data do documento: 2019
Referência: BARBOSA, Bruna Carolina Rafael. Práticas alimentares dos estudantes universitários da área da saúde de acordo com as recomendações do guia alimentar para a população brasileira. 2019. 66 f. Monografia (Graduação em Nutrição) – Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: Introdução: As práticas alimentares dos indivíduos são influenciadas pelo ambiente em que eles estão inseridos, com isso os estudantes universitários, ao ingressarem no ensino superior, podem modificar seus hábitos alimentares em função de novos comportamentos e relações sociais que se estabelecem nessa nova fase da vida. Objetivo: Avaliar as práticas alimentares de estudantes universitários ingressantes no primeiro semestre dos cursos da área da saúde de uma Instituição Federal de Ensino Superior de acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter transversal com dados coletados, por meio de um questionário autoaplicado, de estudantes universitários ingressantes do primeiro semestre de 2019 dos cursos de graduação presencial da área da saúde da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A variável desfecho foi “práticas alimentares”, obtida por meio da escala desenvolvida e validada por Gabe e Jaime (2019) para indivíduos adultos, baseada nas recomendações da segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira (2014). As opções de respostas da escala eram "concordo totalmente", "concordo", "discordo", "discordo totalmente", que após avaliação do escore, geravam três categorias (adequado, risco e inadequado). As variáveis explicativas foram subdivididas em 3 domínios: características sociodemográficas, hábitos de vida e condição de saúde. Na análise dos dados, as variáveis foram analisadas de forma descritiva, por meio de distribuição de frequência. Para a avaliar a associação entre a variável desfecho e as variáveis explicativas, realizou-se uma análise bivariada através do teste qui-quadrado, considerando nível de significância p≤0,05. Na análise bivariada, optou-se por recategorizar a variável práticas alimentares em adequadas e inadequadas, sendo que a categoria inadequada era composta pela soma das práticas alimentares de risco e inadequada. Resultados: Foram entrevistados 148 estudantes, sendo que 58,1% eram do sexo feminino, 61,5% tinham 20 anos ou menos, com idade variando de 18 a 31 anos. Com relação as práticas alimentares segundo as categorias, observou-se que 23,7% dos estudantes apresentaram práticas alimentares inadequadas, 52,0% de risco e 24,3% práticas alimentares adequadas. Além disso, notou-se que 75,7% dos estudantes demonstram práticas alimentares inadequadas (risco + inadequado). No que se refere as práticas alimentares dos estudantes e as variáveis explicativas, não foi encontrado diferenças estatisticamente significantes para as práticas alimentares inadequadas, com exceção da variável sexo. É importante ressaltar que a variável moradia apresentou nível de significância p=0,051. Ao avaliar as práticas alimentares categorizadas em inadequada, risco e adequada, observou-se associação com a variável sexo (p=0,033), sendo que os estudantes do sexo masculino apresentaram maior frequência de práticas alimentares de risco (64,5%) e as estudantes do sexo feminino apresentaram maior frequência de práticas alimentares inadequadas (29,1%). Conclusão: Ao comparar as variáveis explicativas com as práticas alimentares, observou-se associação positiva entre a variável sexo e as práticas alimentares dos estudantes universitários. Ademais, observou-se alta frequência (75,7%) de práticas alimentares inadequadas entre os estudantes.
Resumo em outra língua: Introduction: The eating habits of individuals are influenced by the environment in which they are inserted, so college students, when entering higher education, can modify their eating habits due to new behaviors and social relationships that are established in this new phase of life. Objective: To evaluate the eating practices of university students entering the first semester of health courses of a federal higher education institution according to the recommendations of the Food Guide for the Brazilian Population. Methodology: This is a cross-sectional epidemiological study with data collected through a self-administered questionnaire from university students entering the first semester of 2019 of the undergraduate health courses of the Federal University of Ouro Preto (UFOP). The outcome variable was “eating practices”, obtained through the scale developed and validated by Gabe and Jaime (2019) for adult individuals, based on the recommendations of the second edition of the Food Guide for the Brazilian Population (2014). The scale response options were "strongly agree", "agree", "disagree", "strongly disagree", which after evaluation of the score generated three categories (adequate, risky and inappropriate). The explanatory variables were subdivided into 3 domains: sociodemographic characteristics, lifestyle and health condition. In the data analysis, the variables were analyzed descriptively by frequency distribution. To evaluate the association between the outcome variable and the explanatory variables, a bivariate analysis was performed using the chi-square test, considering a significance level of p≤0.05. In the bivariate analysis, it was decided to recategorize the variable eating practices as adequate and inadequate, and the inadequate category was composed by the sum of risky and inappropriate eating practices. Results: 148 students were interviewed, 58,1% were female, 61,5% were 20 years old or younger, with ages ranging from 18 to 31 years. Regarding eating practices according to categories, it was observed that 23,7% of students had inadequate eating practices, 52,0% at risk and 24,3% adequate eating practices. In addition, it was noted that 75,7% of students demonstrate inappropriate eating practices (risk + inadequate). Regarding students' eating habits and explanatory variables, no statistically significant differences were found for inappropriate eating habits, except for the variable gender. It is important to highlight that the housing variable presented a significance levelof p=0,051. When assessing eating practices categorized as inadequate, risky and adequate, an association was observed with the gender variable (p=0,033), with male students having a higher frequency of risky eating practices (64,5%) and Female students had a higher frequency of inappropriate eating practices (29,1%). Conclusion: When comparing the explanatory variables with the eating practices, a positive association was observed between the variable sex and the eating practices of the university students. In addition, there was a high frequency (75,7%) of inappropriate eating practices among students.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2431
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