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Título : As ICTS, as parcerias público-privadas e a inovação na mineração : estudo de caso da Universidade Federal de Ouro Preto.
Autor : Catapreta, Sérgio Henrique Ferreira
metadata.dc.contributor.advisor: Lima, Hernani Mota de
metadata.dc.contributor.referee: Luz, José Aurélio Medeiros da
Martins, Máximo Eleotério
Lima, Hernani Mota de
Palabras clave : Engenharia de minas - estudo e ensino
Inovações tecnológicas
Fecha de publicación : 2018
Citación : CATAPRETA, Sérgio Henrique Ferreira. As ICTS, as parcerias público-privadas e a inovação na mineração : estudo de caso da Universidade Federal de Ouro Preto. 2018. 70 f. (Graduação em Engenharia de Minas) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.
Resumen : Observa-se uma crescente necessidade de expansão das pesquisas nacionais. Busca-se em todas as esferas processos de produção e logística inovadores, especialmente em termos de aproveitamento de materiais. Visa-se um salto tecnológico, especialmente na mineração e nas indústrias de base. O ensino superior brasileiro, suposto principal responsável pelo desenvolvimento tecnológico nacional, é um complexo sistema, planejado e regido por Leis, que luta para inovar. Entretanto, as instituições científicas e tecnológicas (ICTs) ainda não gozam de autonomia financeira e de pessoal. Dificulta-se assim o desenvolvimento de projetos institucionais, que poderiam valer-se de novas parcerias, estas viabilizadoras dos mais diversos investimentos. Mesmo com um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) à disposição, a Escola de Minas (EM), a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e o Departamento de Engenharia de Minas (DEMIN) ainda tem dificuldades para inovar, bem como efetivar integração sólida ao setor privado. O DEMIN pouco procura proteger seus ativos intelectuais, com o depósito aproximado de um ativo tecnológico a cada cinco anos, devido a uma baixa quantidade de pesquisas de vultosos resultados no cenário mineral. Logo entende-se que, para sincronizar as ICTs com o gradativo ritmo de evolução, é mandatório o rompimento com o modelo de ensino tradicionalista. Com a Lei da Inovação, de 2004; o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2016; e a Lei Empresa Júnior, do mesmo ano; a esfera governamental mostra que busca o desenvolvimento robusto dos pilares pesquisa e extensão junto as ICTs. Vale-se da facilitação de parcerias entre o setor empresarial e as outras esferas, se seguirmos a lógica do triângulo de Sábato. Projetos de pesquisa e extensão, especialmente as iniciativas discentes, como as Ligas Acadêmicas (LAs) e Empresas Juniores (EJs), que trabalham na linha de integração entre os níveis de produção e conhecimento, servem de exemplo das interessantes ferramentas desenvolvidas que visam a expansão do estado da arte mineral; que inclusive angariam recursos significantes para as ICTs como resultado de sua atuação. Visto processo minerador já consolidado na região, procura-se avaliar como a EM, UFOP e DEMIN influenciam no desenvolvimento do estado da arte mineral; bem como o ensino, a pesquisa e a extensão atuam neste sentido, por meio de seus docentes, discentes e técnicos. Propõe-se assim otimizações que levem a um eficaz sistema de inovação, incluindo os stakeholders que influenciam a rede mineral. Utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica ampliada, finalizada por meio de uma proposição de readequação organizacional, que mostre como trazer o aluno a um contexto melhor de produção e inovação; assim como recomendações de melhorias aos sistemas tradicionais de ensino, pesquisa e extensão hoje empregados. Concluiu-se que para encaixar a UFOP no eixo da inovação, é antes preciso reequilibrar o tempo investido pelos docentes, discentes e técnicos entre os três pilares definidos para o ensino nacional: ensino, pesquisa e extensão, via readaptação do ensino dos cursos presenciais. É também necessário o aperfeiçoamento da rede mineral local; o desenvolvimento de estudos constantes da rede em si, visando seu aprimoramento; e o desenvolvimento de estudos voltados a linhas de pesquisa além das técnicas. Por meio desta reorganização, a ICT terá tempo para investir em projetos de pesquisa e extensão que gerem vultosos resultados no cenário mineral. Assim como a instituição e o departamento desenvolverão um embasamento sólido que os leve a uma vigorosa participação na evolução da mineração brasileira, participando da transformação para a indústria 4.0, validando o potencial histórico, estrutural e de inovação da instituição.
metadata.dc.description.abstracten: It is observed a growing need to expand national research. In all spheres, innovative production and logistics processes are sought, especially in terms of materials application. It is aimed a technological leap, especially in mining and basic industries. Brazilian higher education, supposedly the main responsible for national technological development, is a complex system, planned and governed by Laws, which strives to innovate. However, scientific and technological institutions (ICTs) still do not enjoy financial and personnel autonomy. This makes it difficult to develop institutional projects, which could benefit from new partnerships, these enabling the most diverse investments. Even with a Technological Innovation Core (NIT), the Brazilian School of Mines (EM), the Federal University of Ouro Preto (UFOP) and the Department of Mining Engineering (DEMIN) still struggles to innovate, as well as to keep a solid integration with the private sector. DEMIN hardly seeks protection for its intellectual assets, with the approximate deposit of one technological asset every five years, due to a low amount of researches with great results in the mineral scenario. It is soon understood that, in order to synchronize the ICTs with the gradual pace of evolution, the break with the traditionalist-teaching model is mandatory. With the Innovation Law of 2004; the 2016 Legal Framework for Science, Technology and Innovation; and the Junior Company Law, of the same year; the governmental sphere shows that it seeks the robust development of the pillars research and extension along the ICTs. It is based on the facilitation of partnerships between the business sector and the other spheres if we follow the logic of the Sábato triangle. Research and extension projects, especially student initiatives, such as Academic Leagues (LAs) and Junior Enterprises (EJs), which work in the line of integration between levels of production and knowledge, serve as an example of the interesting tools developed to expand of the state of mineral art; which would also garner significant resources for ICTs as a result of their actions. In view of the mining process already consolidated in the region, it is sought to evaluate how EM, UFOP and DEMIN influence the development of the state of the art mineral; as well as teaching, research and extension work in this direction, through their teachers, students and technicians. It is therefore proposed optimizations that lead to an effective system of innovation, including the stakeholders that influence the mineral network. The methodology used was an extended bibliographic review, finalized with an organizational readjustment proposal, which shows how to bring the student to a better context of production and innovation; as well as recommendations for improvements to the traditional teaching, research and extension systems currently employed. It was concluded that to fit the UFOP in the innovation axis, it is first necessary to rebalance the time invested by teachers, students and technicians among the three pillars defined for national education: teaching, research and extension. It was noted the need for a readaptation of the teaching through in-person courses. It is also necessary to improve the local mineral network; the development of constant studies of the network itself, aiming at its improvement; and the development of studies focused on lines of research beyond the technical ones. Through this reorganization, ICT will have time to invest in research and extension projects that generate significant results in the mineral scenario. As well as the institution and the department will develop a solid foundation that will lead them to a vigorous participation in the evolution of Brazilian mining, participating in the transformation to industry 4.0, validating the institution's historical, structural and innovation potential.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1733
metadata.dc.rights.license: Autorização concedida à Biblioteca Digital de TCC’s da UFOP pelo(a) autor(a) em 27/04/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite a adaptação.
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