Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8131
Título: | Desafios da formação inicial docente para o ensino de língua inglesa na educação infantil : um relato autoetnografico. |
Autor(es): | Epifânio, Stefânia Kelen |
Orientador(es): | Silva, Jhuliane Evelyn da |
Membros da banca: | Silva, Jhuliane Evelyn da Brossi, Giuliana Castro |
Palavras-chave: | Autoetnografia Formação de professores Educação infantil Crenças docentes Ensino de língua inglesa |
Data do documento: | 2025 |
Referência: | EPIFÂNIO, Stefânia Kelen. Desafios da formação inicial docente para o ensino de língua inglesa na educação infantil: um relato autoetnografico. 2025. 64 f. Monografia (Graduação em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2025. |
Resumo: | Esta pesquisa é uma investigação autoetnográfica sobre os desafios enfrentados durante a formação inicial docente da pesquisadora para o ensino de língua inglesa na Educação Infantil. A partir de relatos pessoais e reflexivos, buscou-se compreender como as experiências vividas ao longo da graduação impactaram a construção da identidade docente e o preparo para atuar com crianças pequenas. Considerando a escassez de discussões sobre o ensino de inglês na Educação Infantil em grande parte dos cursos de licenciatura em Letras-Inglês no cenário nacional, a pesquisa se justificou pela necessidade de dar visibilidade às dificuldades, lacunas formativas e aprendizagens que emergem nesse processo. O estudo foi fundamentado na definição de crenças de Ana Maria Ferreira Barcelos (2007), que discute como as crenças dos professores influenciam suas práticas pedagógicas no ensino de línguas. A pesquisa também adotou a autoetnografia como abordagem metodológica, conforme Pretorius e Cutri (2019), sendo compreendida como uma ferramenta para explorar e analisar as experiências pessoais do pesquisador como elemento de construção do conhecimento. A metodologia proposta envolveu o uso de narrativas pessoais, diários reflexivos e registros produzidos durante o percurso da graduação e a atuação profissional da autora, lecionando aulas de inglês para crianças de até cinco anos. Os resultados revelaram lacunas importantes na formação inicial, especialmente quanto à ausência de conteúdos sobre desenvolvimento infantil, planejamento sensível e metodologias lúdicas. Evidenciaram, ainda, que o improviso, quando sustentado pela escuta e pela reflexão, pode ser uma estratégia legítima de ensino. A afetividade e o vínculo com as crianças também emergiram como dimensões centrais da prática docente, muitas vezes ignoradas na formação acadêmica. Por fim, a autoetnografia se mostrou forte como caminho de visibilização e ressignificação da experiência, contribuindo para o debate sobre a formação de professores de inglês para a infância. Espera-se que esta pesquisa amplie a compreensão sobre os desafios e as potências da prática docente com crianças pequenas, reconhecendo a importância da escuta, da afetividade e da experiência vivida no processo de ensinar e aprender. |
Resumo em outra língua: | This research is an autoethnographic investigation into the challenges faced during the researcher’s initial teacher education for teaching English to young children in Early Childhood Education. Based on personal and reflective narratives, the study aimed to understand how the experiences lived throughout the undergraduate program impacted the construction of teaching identity and the preparation to work with young learners. Considering the lack of discussions about teaching English in Early Childhood Education in most undergraduate Language (English) programs in Brazil, this research is justified by the need to give visibility to the difficulties, training gaps, and learning processes that emerge throughout this journey. The study was grounded in Ana Maria Ferreira Barcelos’s (2007) definition of beliefs, which explores how teachers’ beliefs influence their pedagogical practices in language teaching. The research also adopted autoethnography as a methodological approach, as defined by Pretorius and Cutri (2019), understanding it as a tool to explore and analyze the researcher’s personal experiences as a way of constructing knowledge. The methodology involved the use of personal narratives, reflective journals, and records produced during the author’s undergraduate path and professional experience teaching English to children up to five years old. The results revealed significant gaps in initial teacher education, particularly regarding the absence of content on child development, sensitive planning, and playful methodologies. They also showed that improvisation, when grounded in listening and reflection, can be a legitimate teaching strategy. Affection and bonding with children emerged as central dimensions of teaching practice, often overlooked in academic training. Finally, autoethnography proved to be a powerful path to make experiences visible and resignified, contributing to the debate on English teacher education for early childhood. It is hoped that this research will broaden the understanding of both the challenges and the potential of teaching practice with young children, highlighting the importance of listening, affection, and lived experience in the process of teaching and learning. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/8131 |
Licença: | Este trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1). |
Aparece nas coleções: | Letras - Licenciatura |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA_DesafiosFormaçãoInicial.pdf | 4,88 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens na BDTCC estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.