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Título : O valor imensurável do trabalho reprodutivo : uma análise historiográfica feminista decolonial.
Autor : Vasconcelos, Maria Eduarda Martins Fernandes
metadata.dc.contributor.advisor: Pereira, Flávia Souza Máximo
Faria, Márcia Fernanda Corrêa
metadata.dc.contributor.referee: Pereira, Flávia Souza Máximo
Faria, Márcia Fernanda Corrêa
Lisbôa, Natália de Souza
Palabras clave : História do Brasil
Escravização
Trabalho reprodutivo
Feminismo decolonial
Fecha de publicación : 2025
Citación : VASCONCELOS, Maria Eduarda Martins Fernandes. O valor imensurável do trabalho reprodutivo: uma análise historiográfica feminista decolonial. 2025. 44 f. Monografia (Graduação em História - Bacharelado ) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.
Resumen : Este estudo se propõe a realizar, a partir de uma perspectiva feminista decolonial, um paralelo jurídico-histórico do trabalho reprodutivo no Brasil, demonstrando a permanência da divisão sexual-racial do trabalho instaurada na colonização. Tem-se como objetivo efetuar, portanto, uma comparação entre dois marcos normativos que impactaram o trabalho reprodutivo no país: a promulgação da Lei Áurea, em 1888, e a da Lei Complementar 150/2015, que regulamenta o emprego doméstico. A análise teórica se dará a partir de pesquisas históricas, documentais e bibliográficas, que reportam mecanismos organizacionais do ambiente social laboral existentes tanto na época da escravização, quanto pós-abolição do povo negro, chegando, então, ao trabalho reprodutivo contemporâneo. Nesse sentido, busca-se, sob uma perspectiva interseccional, refletir sobre as permanências decorrentes do período escravagista que se reverberam ainda sob a égide da Constituição da República de 1988 na vida das trabalhadoras domésticas e de cuidado, representando a colonialidade de gênero.
metadata.dc.description.abstracten: Este estudio propone realizar, desde una perspectiva feminista descolonial, un paralelo histórico-jurídico del trabajo reproductivo en Brasil, demostrando la permanencia de la división sexual-racial del trabajo establecida durante la colonización. El objetivo es, por tanto, hacer una comparación entre dos marcos regulatorios que impactaron el trabajo reproductivo en el país: la promulgación de la Lei Áurea, en 1888, y la Ley Complementaria 150/2015, que regula el empleo doméstico. El análisis teórico se fundamentará en investigaciones históricas, documentales y bibliográficas, que relatan mecanismos organizativos del ámbito del trabajo social que existieron tanto en la época de la esclavitud como en la post-abolición de los negros, alcanzando, luego, el trabajo reproductivo contemporáneo. En este sentido, buscamos, desde una perspectiva interseccional, reflexionar sobre la permanencia resultante del período de esclavitud que aún resuena bajo el amparo de la Constitución de la República de 1988 en la vida de las trabajadoras del hogar y del cuidado, representando la colonialidad de género.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7854
Aparece en las colecciones: História - Bacharelado

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