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Título: Limites do poder fiscalizatório do empregador e o direito à intimidade do empregado : uma análise jurídica da revista pessoal nos bens do empregado.
Autor(es): Silva, Daniela Alvarenga
Orientador(es): Alves, Amauri Cesar
Membros da banca: Schettini, Beatriz
Siqueira, Yuri Viana Nery de
Alves, Amauri Cesar
Palavras-chave: Poder fiscalizatório
Direito à intimidade
Revista pessoal
Dano moral
Data do documento: 2025
Referência: SILVA, Daniela Alvarenga. Limites do poder fiscalizatório do empregador e o direito à intimidade do empregado: uma análise jurídica da revista pessoal nos bens do empregado. 2025. 66 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.
Resumo: Este trabalho analisa os limites do poder fiscalizatório do empregador e o direito à intimidade do empregado, com enfoque na revista pessoal nos bens do empregado no ambiente de trabalho. O objetivo é investigar até que ponto a fiscalização pode ser exercida sem violar direitos fundamentais. Parte-se do pressuposto de que o poder empregatício concede ao empregador prerrogativas para organizar e supervisionar a atividade laboral, mas deve respeitar as garantias constitucionais e trabalhistas. A pesquisa adota uma metodologia qualitativa, exploratória e baseada em pesquisa bibliográfica, jurisprudencial e documental, com abordagem dedutiva. Foram examinados dispositivos legais, doutrinas jurídicas e decisões judiciais a fim de identificar os critérios aplicáveis à fiscalização no ambiente laboral. Para embasar a análise, foram estudadas 40 (quarenta) decisões judiciais proferidas por diferentes Tribunais do país, sendo organizadas em uma tabela que sistematiza as informações relevantes sobre cada caso. Os resultados indicam que, embora a jurisprudência tenha se consolidado no sentido de permitir as revistas pessoais em pertences dos empregados desde que observados limites como a impessoalidade, ainda há controvérsias sobre os métodos e a proporcionalidade adotados nos casos concretos, o que gera um constante embate entre o poder fiscalizatório do empregador e a dignidade do trabalhador.
Resumo em outra língua: This study analyzes the limits of the employer's supervisory power and the employee's right to privacy, focusing on personal searches of employees' belongings in the workplace. The objective is to investigate the extent to which supervision can be exercised without violating fundamental rights. It is based on the premise that managerial power grants the employer prerogatives to organize and oversee labor activities, but it must respect constitutional and labor guarantees. The research adopts a qualitative and exploratory methodology, based on bibliographic, jurisprudential, and documentary research, with a deductive approach. Legal provisions, legal doctrines, and judicial decisions were examined to identify the applicable criteria for workplace supervision. To support the analysis, 40 (forty) judicial decisions issued by different courts in the country were studied and organized in a table that systematizes relevant information about each case. The results indicate that, although jurisprudence has consolidated the understanding that personal searches of employees' belongings are permitted as long as limits such as impartiality are observed, controversies remain regarding the methods and proportionality applied in specific cases, leading to an ongoing conflict between the employer’s supervisory power and the worker’s dignity.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7769
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