Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7732
Título : | Luta e território : os múltiplos quilombos na periferia. |
Autor : | Martins, Ana Karolina |
metadata.dc.contributor.advisor: | Melo, Estefânia Momm de |
metadata.dc.contributor.referee: | Brito, Gisele Aparecida de Sá Figueiredo, Marcela Rosenburg Melo, Estefânia Momm de |
Palabras clave : | Quilombos Racismo Arquitetura |
Fecha de publicación : | 2024 |
Citación : | MARTINS, Ana Karolina. Luta e território: os múltiplos quilombos na periferia. 2024. 63 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto , Ouro Preto, 2024. |
Resumen : | Esta pesquisa tem por finalidade entender a relação entre quilombo, periferia, territorialidade, assim como a luta diária de resistência nesses meios. Atrelados a um passado não tão distante, a história da escravização no Brasil nos mostra como o racismo se tornou, e ainda é, estrutura de desterritorialização, colonização, injustiça e racismo ambiental no país e que, dialeticamente, faz emergir luta e resistência que permite modos de vida específicos. Para além disso, a pesquisa visa compreender o direito ao território através de um viés identitário e cultural para a população quilombola, que vive e resiste durante séculos. Seja no contexto urbano, Quilombo Manzo ou no contexto rural, Quilombo de Mato Dentro. Lutar pela terra é também lutar por um modo de vida ancestral e enraizado- diferente daquele imposto pela colonização e pelo poder hegemônico. Em 1888, a Lei Áurea anuncia o fim da escravidão no país. Não houve, no entanto, amparo aos escravizados sem possibilidades de acesso à terra, caracterizando raízes estruturantes da injustiça e racismo ambiental. Mais tarde, muitos ex-escravizados foram para a cidade em busca de uma melhor qualidade de vida e sem mais uma vez sem alternativas dignas passaram a formar o que conhecemos hoje como a periferia. Vale ressaltar que não buscamos respostas acuradas referente ao tema sabendo da sua profundidade, e sim refletir sobre as multiplicidades no que tange corpo negro e território. A luta por sobrevivência começa no campo e não termina na cidade. |
metadata.dc.description.abstracten: | This research aims to understand the relationship between quilombo, periphery, territoriality, as well as the daily struggle of resistance in these environments. Linked to a not so distant past, the history of slavery in Brazil shows us how racism became, and still is, a structure of deterritorialization, colonization, injustice and environmental racism in the country and that, dialectically, gives rise to struggle and resistance that allows specific ways of life. Furthermore, the research aims to understand the right to territory through an identity and cultural perspective for the quilombola population, which has lived and resisted for centuries. Whether in the urban context, Quilombo Manzo or in the rural context, Quilombo de Mato Dentro. Fighting for land is also fighting for an ancestral and rooted way of life- different from that imposed by colonization and hegemonic power. In 1888, the Golden Law announced the end of slavery in the country. There was, however, no support for enslaved people without the possibility of accessing land, characterizing the structuring roots of injustice and environmental racism. Later, many former slaves went to the city in search of a better quality of life and, once again, without worthy alternatives, they began to form what we know today as the periphery. It is worth highlighting that we are not looking for accurate answers regarding the topic, knowing its depth, but rather reflecting on the multiplicities regarding the black body and territory. The fight for survival begins in the countryside and does not end in the city. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7732 |
Aparece en las colecciones: | Arquitetura e Urbanismo |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA_LutaQuilomboPeriferia.pdf | 62,64 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.