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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7703
Título : | Análise jurisprudencial dos fundamentos para concessão de medicamentos off label e de alto custo : a ilegalidade na não incorporação de medicamentos nas listas do Sistema Único de Saúde (SUS). |
Autor : | Pires, Laura Gomes |
metadata.dc.contributor.advisor: | Nogueira, Roberto Henrique Pôrto |
metadata.dc.contributor.referee: | Nogueira, Roberto Henrique Pôrto Silva, Claudio Henrique Ribeiro da Ramos, Maria Paula Correia |
Palabras clave : | CONITEC Medicamentos Medicina baseada em evidências Off label Sistema único de saúde - SUS |
Fecha de publicación : | 2025 |
Citación : | PIRES, Laura Gomes. Análise jurisprudencial dos fundamentos para concessão de medicamentos off label e de alto custo: a ilegalidade na não incorporação de medicamentos nas listas do Sistema Único de Saúde (SUS). 2025. 52 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025. |
Resumen : | A monografia investiga a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a concessão de medicamentos off label e de alto custo, com foco nos critérios estabelecidos nos Recursos Extraordinários (REs) 566471 e 1366243. Esses precedentes orientam a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) na Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para a inclusão de medicamentos no SUS. O estudo questiona a legalidade da negativa de incorporação desses medicamentos, argumentando que essa decisão deve ser fundamentada em evidências científicas, e não em juízos discricionários. Para isso, a pesquisa analisa o mérito administrativo como um dever de eficiência, abordando a competência da CONITEC e a interseção entre judicialização da saúde, medicina baseada em evidências e gestão eficiente de recursos públicos. Por meio de revisão bibliográfica e documental, o estudo define o que configura essa ilegalidade, exemplificando a aplicação dos critérios dos REs dentro das diretrizes da Lei n. 8.080/1990 e do Decreto nº 7.646/2011. Também discute a medicina baseada em evidências no contexto dos medicamentos off label, ressaltando a importância de decisões informadas para a saúde pública. Na fase final, são analisados os critérios e parâmetros para a gestão de recursos públicos em saúde, destacando como essas diretrizes contribuem para a eficiência das políticas públicas. A monografia conclui que a negativa de incorporação de medicamentos pode configurar ilegalidade não apenas por falhas formais, mas também pela ineficiência administrativa ao não fundamentar suas decisões em evidências científicas. Dessa forma, reforça-se a necessidade de uma abordagem que equilibre interesses individuais e coletivos, garantindo a efetividade do direito à saúde. |
metadata.dc.description.abstracten: | The monograph investigates the jurisprudence of the Supreme Federal Court (STF) regarding the granting of off-label and high-cost medications, focusing on the criteria established in Extraordinary Appeals (REs) 566471 and 1366243. These precedents guide the National Commission for the Incorporation of Technologies (CONITEC) in the Health Technology Assessment (HTA) process for the inclusion of medications in the SUS. The study questions the legality of denying the incorporation of these medications, arguing that such decisions should be based on scientific evidence rather than discretionary judgments. To this end, the research examines administrative merit as a duty of efficiency, addressing CONITEC’s competence and the intersection between the judicialization of health, evidence-based medicine, and efficient public resource management. Through bibliographic and documentary review, the study defines what constitutes this illegality, illustrating the application of RE criteria within the guidelines of Law No. 8,080/1990 and Decree No. 7,646/2011. It also discusses evidence-based medicine in the context of off-label medications, highlighting the importance of informed decision-making for public health. In the final stage, the criteria and parameters for managing public health resources are analyzed, emphasizing how these guidelines contribute to the efficiency of public policies. The monograph concludes that the refusal to incorporate medications may constitute illegality not only due to formalshortcomings but also due to administrative inefficiency in failing to base decisions on scientific evidence. Thus, it reinforces the need for an approach that balances individual and collective interests, ensuring the effectiveness of the right to health. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7703 |
Aparece en las colecciones: | Direito |
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