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Title: Avaliação da toxicidade dos subprodutos de degradação por cloração do filtro solar benzofenona-3.
Authors: Costa, Fernanda Gonçalves
metadata.dc.contributor.advisor: Rúbio, Karina Taciana Santos
Quaresma, Amanda de Vasconcelos
metadata.dc.contributor.referee: Teixeira, Aniely dos Reis
Castro, Quênia Janaína Tomaz de
Rúbio, Karina Taciana Santos
Rúbio, Karina Taciana Santos
Keywords: Testes de toxicidade
Cloração
Radiação solar
Benzofenonas
Issue Date: 2025
Citation: COSTA, Fernanda Gonçalves. Avaliação da toxicidade dos subprodutos de degradação por cloração do filtro solar benzofenona-3. 2025. 60 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025
Abstract: Como avanço do aquecimento global, a exposição à radiação solar tem aumentado, levando ao uso mais frequente de filtros solares. Um dos ingredientes comuns nesses produtos é a oxibenzona, substância que vem despertando preocupações devido a seus possíveis efeitos tóxicos para a saúde humana e o meio ambiente. A oxibenzona, pertencente à classe das benzofenonas, tem sido detectada em diversos ambientes aquáticos. Quando em contato com água clorada, como nas estações de tratamento, ela forma subprodutos de degradação que podem ser ainda mais tóxicos que o composto original. Apesar disso, esses subprodutos não são devidamente monitorados e ainda são escassos os estudos sobre seus efeitos tóxicos. Este projeto teve como objetivo identificar os subprodutos formados a partir da cloração da oxibenzona e avaliar sua toxicidade aguda in vitro. Utilizando espectrometria de massas, foi identificado um subproduto monoclorado (263 m/z). A citotoxicidade da oxibenzona e de seus subprodutos foi avaliada nas linhagens celulares L-929 (camundongo) e MRC-5 (humana), em 24 e 48 horas, pelo método da sulforodamina B. Os resultados mostraram que os subprodutos apresentaram maior toxicidade em concentrações mais baixas, com geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) e danos celulares mais intensos. Já a oxibenzona íntegra apresentou toxicidade dependente da dose, com maior impacto em concentrações elevadas. Após 48 horas, observou-se recuperação celular, sugerindo ação de mecanismos antioxidantes e transformação metabólica para compostos menos reativos. Comparando as linhagens, os fibroblastos humanos (MRC-5) mostraram maior sensibilidade, enquanto os de camundongos (L-929) foram mais resistentes, refletindo suas características genéticas e metabólicas. Diante dos achados, recomenda-se a inclusão desses subprodutos nas listas de substâncias monitoradas, devido ao seu potencial risco à saúde humana.
metadata.dc.description.abstracten: With the progression of global warming, exposure to solar radiation has increased, leading to more frequent use of sunscreens. One of the common ingredients in these products is oxybenzone, a substance that has raised concerns due to its potential toxic effects on human health and the environment. Oxybenzone, which belongs to the benzophenone class, has been detected in various aquatic environments. When it comes into contact with chlorinated water, such as in treatment plants, it forms degradation by-products that may be even more toxic than the original compound. However, these by-products are not properly monitored, and studies on their toxic effects are still scarce. This project aimed to identify the by-products formed from the chlorination of oxybenzone and evaluate their acute in vitro toxicity. Using mass spectrometry, a monochlorinated by-product (263 m/z) was identified. The cytotoxicity of oxybenzone and its by-products was assessed in L-929 (mouse) and MRC-5 (human) cell lines at 24 and 48 hours using the sulforhodamine B assay. The results showed that the by-products were more toxic at lower concentrations, generating reactive oxygen species (ROS) and causing more severe cellular damage. In contrast, intact oxybenzone exhibited dose-dependent toxicity, with greater effects at higher concentrations. After 48 hours, a recovery in cell viability was observed, suggesting the action of antioxidant mechanisms and metabolic transformation into less reactive compounds. When comparing the cell lines, human fibroblasts (MRC-5) showed greater sensitivity, while mouse fibroblasts (L-929) were more resistant, reflecting their genetic and metabolic characteristics. Based on these findings, it is recommended that these by-products be included in monitoring lists due to their potential risk to human health.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7686
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