Interseccionalidade : uma ferramenta política necessária para potencializar a prática profissional de assistentes sociais.

Abstract

O presente trabalho, objetiva discutir a categoria analítica da interseccionalidade como ferramenta política indispensável para a prática do Serviço Social brasileiro. Compreendemos que os marcadores sociais de classe, raça e gênero definem as condições sociais em que um indivíduo se encontra e a importância e nisto se dá a importância desta categoria para a referida profissão. É no modo de produção capitalista, que as desigualdades se materializam, condensando assim as “expressões da questão social”1 . Estes indivíduos, são alvo de preconceitos, pelo modelo e se encontram em diversas vulnerabilidades. Neste sentido, o presente trabalho busca compreender como esses marcadores se interseccionam. Nosso objetivo, é que esta ferramenta se transforme em um instrumento capaz de qualificar ainda mais o trabalho destes profissionais e assim possibilitar uma melhor intervenção durante o atendimento com a (o) usuária (o) em seu exercício profissional. A metodologia utilizada é de com revisão bibliográfica das obras que versam sobre trabalho, capitalismo, gênero, questão étnico racial e Serviço Social. Foram utilizados textos que referenciam tanto a teoria crítico marxista, como das que nos auxiliam para compreender a categoria analítica objeto deste estudo.