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dc.contributor.advisorMarques, Rodson de Abreupt_BR
dc.contributor.authorPereira, Camila dos Santos-
dc.date.accessioned2024-12-11T18:19:44Z-
dc.date.available2024-12-11T18:19:44Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.citationPEREIRA, Camila dos Santos. O desenvolvimento sustentável do Brasil - estudos de casos sobre racismo e riscos ambientais. 2024. 100 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7328-
dc.description.abstractO presente estudo discute como a ocupação humana dos espaços naturais, sem a devida consideração dos processos geológicos, pode gerar desastres ambientais graves, com impactos sociais e econômicos significativos. Em um contexto de crise climática, esses problemas afetam de maneira desproporcional populações vulneráveis, evidenciando desigualdades sociais. No Brasil, esse fenômeno é descrito pelo conceito de Racismo Ambiental, que reflete como as populações pobres e racializadas são mais expostas a riscos ambientais e têm menos acesso a políticas públicas, agravando a injustiça social e dificultando o exercício pleno da cidadania. É o objetivo da pesquisa, estabelecer conexões entre o problema do Racismo Ambiental com a ideia de Desenvolvimento Sustentável estabelecida em comum acordo pela Organização das Nações Unidas. O trabalho se desenvolve através da integração entre informações históricas e dados técnico-científicos, com o intuito de contribuir para o avanço do conhecimento geológico e das questões ambientais e socioeconômicas no Brasil, promovendo também a disseminação do conhecimento científico sobre o tema, que, embora afete o cotidiano de grande parte da população, ainda é pouco discutido e explorado. Para isso, aplicou-se uma extensa revisão bibliográfica e reflexão teórico-metodológica, cujos dados disponíveis indicam que populações mais vulneráveis e impactadas pelas degradações ambientais são, frequentemente, aquelas historicamente excluídas dos processos políticos e decisórios. Também fica explícito que entre a população afetada, o grupo que mais sofre as consequências relacionadas a este tema são as mulheres negras, em diferentes faixas etárias, apesar de desempenharem um papel crucial na sustentação da sociedade. Conclui-se que é fundamental conectar as necessidades materiais da vida urbana, como o acesso à moradia, serviços, infraestrutura, e educação, a compromissos com o enfrentamento das desigualdades territoriais, isso inclui propor mudanças no modelo de desenvolvimento urbano-ambiental que também incidam na defesa dos direitos humanos. Nenhuma pessoa ou grupo étnico, racial ou social deve ser desproporcionalmente impactado por desastres ambientais, ou eventos climáticos, responsabilidade do Poder Público dar as condições para se siga o que está previsto na Legislação, por políticas públicas efetivas e de qualidade, garantindo a vida com dignidade a todos os brasileiros.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGeologia ambientalpt_BR
dc.subjectDesastres ambientaispt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.titleO desenvolvimento sustentável do Brasil - estudos de casos sobre racismo e riscos ambientais.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.rights.licenseEste trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1).pt_BR
dc.contributor.refereeMarques, Rodson de Abreupt_BR
dc.contributor.refereeCosta, Adivane Terezinhapt_BR
dc.contributor.refereeGreis, Graziele Arantespt_BR
dc.description.abstractenThis study examines how human occupation of natural spaces, without proper consideration of geological processes, can lead to severe environmental disasters with significant social and economic impacts. In the context of the climate crisis, these issues disproportionately affect vulnerable populations, highlighting social inequalities. In Brazil, this phenomenon is described by the concept of Environmental Racism, which reflects how poor and racialized populations are more exposed to environmental risks and have less access to public policies, exacerbating social injustice and hindering the full exercise of citizenship. The research aims to establish connections between the problem of Environmental Racism and the concept of Sustainable Development as agreed upon by the United Nations. The work integrates historical information with technical-scientific data to advance geological knowledge and address environmental and socioeconomic issues in Brazil. It also seeks to promote the dissemination of scientific knowledge on the topic, which, although affecting the daily lives of a significant portion of the population, remains underexplored and under-discussed. An extensive literature review and theoretical-methodological reflection were conducted to achieve this, revealing that the most vulnerable populations impacted by environmental degradation are often historically excluded from political and decision-making processes. Additionally, it becomes clear that among the affected population, the most affected by the consequences of this issue are black women across different age groups, despite their crucial role in sustaining society. It is concluded that it is essential to connect the material needs of urban life, such as access to housing, services, infrastructure, and education, to commitments to address territorial inequalities. This includes proposing changes to the urban-environmental development model that addresses human rights. No individual or group, regardless of ethnicity, race, or social status, should be disproportionately affected by environmental disasters or climate events. Therefore, the government is responsible for creating and enforcing effective public policies that uphold the law and ensure a dignified life for all Brazilians.pt_BR
dc.contributor.authorID17.1.1337pt_BR
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