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dc.contributor.advisorFigueiredo, Sônia Maria dept_BR
dc.contributor.advisorCorrêa, Paula Brumanapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Yasmin Mendes e-
dc.date.accessioned2024-12-04T17:03:46Z-
dc.date.available2024-12-04T17:03:46Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Yasmin Mendes e. Perfil de vulnerabilidade individual e social de mulheres vivendo com HIV atendidas no ambulatório de nutrição em Ouro Preto. 2024. 53 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7298-
dc.description.abstractIntrodução: É notório a modificação no perfil epidemiológico no que tange a HIV/AIDS. Essa modificação está diretamente relacionada e ligada ao crescente número de infecções em mulheres, que evidencia o fenômeno conhecido como feminização do HIV. Assim, com a propagação da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), emergiram os conceitos de vulnerabilidade à doença. Objetivos: Analisar o perfil de mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana/Aids de Ouro Preto, buscando identificar características relacionadas à vulnerabilidade individual e social. Metodologia: Estudo transversal conduzido com um grupo de 21 mulheres portadoras do vírus HIV na cidade de Ouro Preto. A pesquisa ocorreu de maio de 2022 a junho de 2023 e aferiu-se dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos. Resultados: Após análise dos atendimentos, observou-se que a maioria das mulheres se autodeclararam pretas e pardas (81% n= 17), em relacionamentos estáveis (parceiros fixos) (62% n= 13), baixa escolaridade (57% n= 12), renda média de até um salário mínimo (52% n= 11) e sendo serviços domésticos (42,5% n= 9) a maior ocupação encontrada entre as 11 que realizavam atividade remunerada. A única forma de infecção entre essas mulheres foi através de relações sexuais com parceiros fixos (76,1% n= 16). Dentre as mulheres analisadas (90% n= 19) já tem o diagnóstico há mais de 5 anos e estava em tratamento antirretroviral (86% n= 18). Já em relação às análises clínicas imunológicas evidenciou que a maioria delas apresentavam contagem de linfócitos T CD4+ acima de 350/mm³ (90% n= 19) e carga viral plasmática indetectável (76% n= 16). Além disso, existem relatos de doenças oportunistas (33% n= 7), sendo a pneumonia a mais prevalente (57% n= 12). Conclusão: O estudo revelou um cenário de vulnerabilidade tanto individual quanto social, manifestado por diversos fatores que se alinham ao perfil das mulheres vivendo com HIV/AIDS no Brasil ao longo da epidemia. A continuidade desse perfil evidencia que a relação entre o HIV e as desigualdades sociais e de gênero permanece um desafio ainda não superado.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectVulnerabilidadept_BR
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.titlePerfil de vulnerabilidade individual e social de mulheres vivendo com HIV atendidas no ambulatório de nutrição em Ouro Preto.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.rights.licenseEste trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1).pt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Anelise Andrade dept_BR
dc.contributor.refereeReis, Erika Cardoso dospt_BR
dc.contributor.refereeCorrêa, Paula Brumanapt_BR
dc.contributor.refereeFigueiredo, Sônia Maria dept_BR
dc.description.abstractenIntroduction: The change in the epidemiological profile regarding HIV/AIDS is notable. This modification is directly related and linked to the growing number of infections in women, which highlights the phenomenon known as feminization of HIV. With the spread of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), concepts of susceptibility to the disease emerged. Objectives: To analyze the profile of women living with the human immunodeficiency virus/AIDS in Ouro Preto, seeking to identify characteristics related to individual and social vulnerability. Methodology: A cross-sectional study was conducted with a group of 21 women with HIV in the city of Ouro Preto. The research took place from May 2022 to June 2023 and measured sociodemographic, behavioral and clinical data. Results: They revealed that the majority of women declared themselves non-white (black and brown), (81%), in stable relationships (62%), low education (57%), average income of up to one minimum wage (52%), domestic services (45.5%) with the highest occupation among the 11 who carried out paid work. The only form of infection among these women was through sexual relations with steady partners (76.1%). Among the women analyzed (90%), the diagnosis had been diagnosed for more than 5 years and was on antiretroviral treatment (86%). In relation to clinical immunological analyzes it was shown that the majority of them had a CD4+ T lymphocyte count above 350/mm³ (90%) and an undetectable plasma viral load (76%). Furthermore, there were reports of opportunistic diseases (33%), with pneumonia being the most prevalent (57%). Conclusion: The study revealed a scenario of both individual and social vulnerability, manifested by several factors that align with the profile of women living with HIV/AIDS in Brazil throughout the epidemic. The continuity of this profile shows that the relationship between HIV and social and gender inequalities remains a challenge that has not yet been overcome.pt_BR
dc.contributor.authorID19.2.7085pt_BR
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