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Título: Mapeamento geológico de campo em escala 1:10.000 no contexto de um projeto de exploração mineral do tipo Brownfield, Região da Mina de Córrego do Sítio I, Santa Bárbara - MG.
Autor(es): Muniz, Eduardo Silva
Orientador(es): Martins, Maximiliano de Souza
Sales, Pedro Felipe
Membros da banca: Martins, Maximiliano de Souza
Sales, Pedro Felipe
Fonseca, Marco Antônio
Moreno, Roberto
Palavras-chave: Quadrilátero Ferrífero - MG
Geologia estrutural
Lineamentos estruturais
Data do documento: 2017
Referência: MUNIZ, Eduardo Silva. Mapeamento geológico de campo em escala 1:10.000 no contexto de um projeto de exploração mineral do tipo Brownfield, Região da Mina de Córrego do Sítio I, Santa Bárbara - MG. 2017. 79 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.
Resumo: A área de estudo está situada na região nordeste do Quadrilátero Ferrífero, dentro dos limites da Mina Córrego do Sítio I, município de Santa Bárbara. Neste local encontram-se rochas metassedimentares arqueanas metamorfizadas em fácies xisto verde que pertencem ao Grupo Nova Lima, base do Supergrupo Rio das Velhas. Foram identificadas as unidades Santa Quitéria e Córrego do Sítio, relacionadas a ambientes marinhos calmos e energéticos, respectivamente. A primeira e mais antiga contempla metassedimentos finos alternados com formações ferríferas bandadas, a segunda apresenta metarritmitos intercalados com metassedimentos siliciclásticos finos e grossos, exibindo granocrescências características de sedimentação turbidítica. Ocorrem também intrusões metabásicas que cortam essas unidades, além de coberturas cenozoicas superficiais, descritas como colúvios, paleoaluviões e aluviões. As rochas alinham-se segundo o trend regional NE-SW, tendo mergulhos moderados a altos para SE. O processo deformacional que afetou essas litologias gerou estruturas como dobras, falhas, clivagens de crenulação, clivagens de fratura espaçada, lineações de estiramento, entre outras, que puderam ser identificadas em campo. Foram interpretadas quatro fases de deformação: Dn, de caráter distensivo, se relaciona à abertura da bacia e corresponde ao início do ciclo Rio das Velhas; Dn+1 representa um estágio compressivo, gerando dobras e falhas de empurrão com vergência para NW; Dn+2 se associa a processos extensivos, gerando uma clivagem de crenulação, todas estas fases representam diferentes etapas do evento Transamazônico; Dn+3 é definida por compressões com vergência para NW, reativando falhas de empurrão e falhas transcorrentes, associadas ao ciclo Brasiliano. A atual geomorfologia reflete a configuração estrutural do embasamento que, ao longo dos processos de deformação e acomodamento por neotectônica, exibe lineamentos estruturais responsáveis por canalizar os cursos de água local.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/687
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