Rodoanéis de Belo Horizonte e São Paulo : similaridades e diferenças. Estudo de caso.

Abstract

O modo rodoviário é o modo de transporte mais utilizado no Brasil e, em virtude disso, é o mais afetado com o aumento constante do fluxo de veículos terrestres nas cidades. Ante o exposto, a necessidade de se expandir esse modo para que haja uma melhor viabilização do trânsito, tem-se tornado cada vez maior. Na região central de grandes cidades, onde o fluxo de veículos de carga é intenso, visam-se encontrar soluções para que o fluxo de veículos, tanto de transporte individual quanto de coletivo, não seja sobrecarregado. Uma das soluções existentes é a construção de vias que passem externamente às regiões centrais, de modo que separe o trânsito proveniente das rodovias do trânsito de circulação das cidades. Essas vias urbanas denominam-se anéis rodoviários ou ainda, rodoanéis. Neste trabalho de conclusão de curso objetiva-se abordar, em específico, acerca dos anéis rodoviários de Belo Horizonte e de São Paulo e as suas respectivas características técnicas. É demonstrado que o anel de Belo Horizonte, ao longo do crescimento da região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), obteve o sentido de uso invertido, ou seja, passou de rodovia para via urbana. Diante disso, é apresentado o novo escopo para o anel rodoviário, bem como a empresa responsável pela execução do novo anel. Também é retratado que, o rodoanel da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi projetado para atuar como a classe 0, e atua como tal. Bem como explicitar as funcionalidades e as deficiências evidenciadas ao longo do uso dos anéis ou da concepção do projeto rodoviário propriamente dita. Além disso, trazer as principais similaridades e diferenças existentes entre os anéis rodoviários de São Paulo e Belo Horizonte relativas às características das vias.