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Título: Relação do tratamento médico e apoio familiar com a presença de comportamentos neofóbicos e seletivos de estudantes universitários com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Autor(es): Fernandes, Leandro Lucas Braz
Orientador(es): Carraro, Júlia Cristina Cardoso
Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes
Membros da banca: Carraro, Júlia Cristina Cardoso
Toffolo, Mayla Cardoso Fernandes
Meireles, Adriana Lúcia
Passos, Maria Cristina
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista
Consumo alimentar
Apoio familiar
Data do documento: 2024
Referência: FERNANDES, Leandro Lucas Braz. Relação do tratamento médico e apoio familiar com a presença de comportamentos neofóbicos e seletivos de estudantes universitários com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 2024. 62 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: Nos últimos anos, vem ocorrendo um aumento no número de diagnósticos de pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Entretanto, por ser um transtorno de etiologia ainda pouco conhecida, abordagem médica não-padronizada e estereótipos que contribuem para omissões familiares e sociais, alguns pontos que interferem na qualidade de vida desses indivíduos podem ser negligenciados, como por exemplo, o limitado consumo alimentar e transtornos como neofobia e seletividade alimentar. Sabendo que um limitado consumo alimentar pode gerar deficiências nutricionais graves e, consequentemente, afetar a saúde global dos indivíduos, se faz necessário realizar pesquisas referentes à abordagem médico-parental e sua relação com o comportamento alimentar de pessoas com TEA. Neste sentido, este estudo teve como objetivo descrever a relação do tratamento médico precoce e do apoio familiar com o comportamento alimentar em estudantes com TEA da Universidade Federal de Ouro Preto. Para coleta de dados, foi utilizado um questionário online com questões sociodemográficas, questões clínicas acerca do TEA e outras doenças, questões acerca da abordagem médico-parental sobre a alimentação e instrumentos de avaliação de neofobia alimentar (Food Neophobia Scale) e seletividade alimentar (Adult Picky Eating Questionnaire). Apenas 8 estudantes responderam ao questionário. Foi identificado que metade dos participantes eram do sexo masculino, provindo de famílias com elevado grau de escolaridade e com renda maior que 2 salários mínimos. Uma pequena parte da amostra nunca realizou tratamento médico e entre os que realizaram, apenas uma pequena parte afirmou ter iniciado na infância. Foi identificada elevada prevalência de apoio familiar desde a infância até a idade adulta. Foi mostrado que a maioria da amostra apresentou comportamento neofóbico, tendo o resultado sido contrário quando maior o tempo de acompanhamento médico. Em relação à seletividade, aqueles que realizaram tratamento médico na infância demonstraram ter menor comportamento seletivo em comparação aqueles que o receberam nas demais fases da vida. Desse modo, apesar do apoio familiar, os resultados do estudo demonstram que um menor grau de comportamentos alimentares neofóbicos e seletivos, bem como a melhora do consumo alimentar, pode estar relacionado ao tratamento precoce e duradouro.
Resumo em outra língua: In recent years, there has been an increase in the number of diagnoses of people with Autism Spectrum Disorder (ASD). However, as it is a disorder whose etiology is still little known, non-standardized medical approach and stereotypes that contribute to family and social omissions, some points that affect the quality of life of these individuals may be neglected, such as limited food consumption and disorders such as food neophobia and selectivity. Knowing that limited food consumption can generate serious nutritional deficiencies and, consequently, affect the overall health of individuals, it is necessary to carry out research regarding the medical-parental approach and its relationship with improving the eating behavior of people with ASD. In this sense, this study aimed to describe the relation between early medical treatment and family support and eating behaviors in students with ASD at the Federal University of Ouro Preto. For data collection, an online questionnaire with sociodemographic, clinical questions about ASD and other diseases, and medical-parental approach questions, and instruments for assessing food neophobia (Food Neophobia Scale) and food selectivity (Adult Picky Eating Questionnaire) was used. Only 8 students answered the questionnaire. It was identified that half of the participants were male, coming from families with a high level of education and with an income greater than 2 minimum wages. A small part of the sample never underwent medical treatment and among those who did, only a small part stated that they started in childhood. A high prevalence of parental support was identified from childhood to adulthood. It was shown that the majority of the sample exhibited neophobic behavior, with the result being the opposite when there was a long term medical follow-up. Regarding selectivity, those who underwent medical treatment in childhood demonstrated less selective behavior compared to those who received it at other stages of life. Thus, despite family support, the study results demonstrate that a lower degree of neophobic and selective eating behaviors, as well as improved food consumption, may be related to early and lasting treatment.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6814
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