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Título : A naturalização da inferioridade imposta à mulheres negras : experiência vivida no campo de estágio do CRAS de Cachoeira do Campo.
Autor : Vidal, Paulo Henrique Ferreira
Assis, Silvânia Elenir dos Santos
metadata.dc.contributor.advisor: Almeida, Sheila Dias
metadata.dc.contributor.referee: Almeida, Sheila Dias
Roza, Isis Silva
Pimenta, Sioni
Palabras clave : Capitalismo
Negras
Racismo
Serviço social
Fecha de publicación : 2024
Citación : VIDAL, Paulo Henrique Ferreira; ASSIS, Silvânia Elenir dos Santos. A naturalização da inferioridade imposta à mulheres negras: experiência vivida no campo de estágio do CRAS de Cachoeira do Campo.2024. 68 f. Monografia ( Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2024.
Resumen : Neste trabalho de conclusão do curso de Serviço Social, versamos sobre desigualdade racial e estrutural nesse modo de produção e reprodução da vida. A população negra tem um lugar na sociedade capitalista, ainda de subalternidade, naturalizado e conferido a eles; e, para desnaturalizar, é preciso enxergar essa condição social. A classe dominante se utiliza de mecanismos que buscam a subtração do racismo, enquanto expressão da questão social, de modo a atribuir a responsabilidade ao indivíduo pela sua própria condição social e econômica. Dessa forma, este sistema econômico mantém pessoas na subalternidade e em lugares precarizados. O lugar da mulher negra não é de sujeição; não podemos mais endereçar um olhar enviesado, colocando-as em aglomerados, situações da rua, de fome, de desemprego, de abandono e tudo mais que estrutura e conserva a sociabilidade burguesa. Para essas mulheres, todos os lugares, os melhores lugares, podem ser delas também. Temos como objetivo geral refletir sobre as construções sociais do racismo direcionadas à Mulher Negra, além de problematizar as manifestações do racismo dentro do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Quanto aos procedimentos metodológicos, temos como direção o materialismo histórico dialético. Para responder os objetivos apresentados, esta pesquisa parte de uma abordagem exploratória e explicativa e ao final preposições de uma agenda possível para minimizar dificuldades de gênero e raça.
metadata.dc.description.abstracten: In this conclusion work for the Social Service course, we talk about racial and structural inequality in this mode of production and reproduction of life. The black population has a place in capitalist society, still a subordinate one, naturalized and granted to them; and, to denaturalize, it is necessary to see this social condition. The ruling class uses mechanisms that seek to subtract racism, as an expression of the social issue, in order to attribute responsibility to the individual for their own social and economic condition. In this way, this economic system keeps people in subordination and in precarious places. The black woman's place is not one of subjection; We can no longer address a biased view, placing them in clusters, street situations, hunger, unemployment, abandonment and everything else that structures and preserves bourgeois sociability. For these women, all the places, the best places, can be theirs too. Our general objective is to reflect on the social constructions of racism directed at Black Women, in addition to problematizing the manifestations of racism within the Social Assistance Reference Center (CRAS). As for methodological procedures, our direction is dialectical historical materialism. To respond to the objectives presented, this research starts from an exploratory and explanatory approach and, at the end, proposes a possible agenda to minimize gender and racial difficulties.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6538
metadata.dc.rights.license: Este trabalho está sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/?ref=chooser-v1).
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