Estudo da viabilidade de células fotovoltaicas aplicadas em placas solares para uma residência.

Abstract

O presente trabalho trata de um estudo de caso da instalação de um sistema fotovoltaico em uma residência em Sacramento-MG, analisando as características de viabilidade financeira para este projeto, bem como se seu rendimento está coerente com o esperado, para que seja possível criar através deste, simulações para comparação com outros tipos de células presentes no mercado fotovoltaico atual. Para isso são necessárias coletas de dados teóricos para dar embasamento ao trabalho, demonstrando a necessidade de averiguar os tipos de módulos que existem para serem instalados em uma residência, os quais possuem diferentes rendimentos e preços, por possuírem diferentes tipos de elementos químicos em seus materiais de fabricação, de modo a encontrar as melhores escolhas para realizar uma produção de energia renovável. Os dados coletados do sistema fotovoltaico real são obtidos através da proposta comercial deste, bem como na sua constante análise através de um aplicativo móvel que monitora a geração de energia do sistema, que foram tabelados, formando os posteriores resultados em cima das outras células fotovoltaicas escolhidas para simulação, garantindo a possibilidade de comparar tanto seus custos, como suas gerações energéticas, usando ferramentas de análise financeira, indicando quais são os tipos mais adequados para criação de sistemas fotovoltaicos atualmente. Através deste método, foi possível estabelecer uma sequência das células com melhores quesitos de rendimento energético e de viabilidade econômica para sua instalação, iniciando pela célula de silício monocristalino, gerando uma economia anual média de 4268,70 reais (U$ 869,39), depois a de silício policristalino no mercado, com economia de 3891,37 reais anuais (U$ 762,54), seguida pela de telureto de cádmio, economizando 3221,30 reais ao ano (U$ 656,07), depois as de ligas CIGS chegando aos valores de 3063,20 reais anualmente (U$ 623,87) e por fim, as de silício amorfo, sendo capaz de gerar uma economia anual de 1383,38 reais (U$ 281,75), posições justificadas pelo seus referentes custos e complexidades de processos de fabricação.