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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6340
Título: | Substituição parcial do carvão mineral por bagaço de cana na produção do coque metalúrgico. |
Autor(es): | Batista, Leticia Dias |
Orientador(es): | Assis, Paulo Santos Campos, Alex Milton Albergaria Silva, Guilherme Liziero Ruggio da |
Membros da banca: | Assis, Paulo Santos Campos, Alex Milton Albergaria Silva, Guilherme Liziero Ruggio da |
Palavras-chave: | Biomassa Carvão - carvão mineral Carvão - coque Siderurgia |
Data do documento: | 2023 |
Referência: | BATISTA, Leticia Dias. Substituição parcial do carvão mineral por bagaço de cana na produção do coque metalúrgico. 2023. 56 f. Monografia (Graduação em Engenharia Metalúrgica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023. |
Resumo: | As mudanças climáticas tornaram-se um dos principais assuntos na política global. A indústria do aço vem sofrendo uma enorme pressão em relação a emissão de gases nos seus processos, pois é responsável por cerca de 9% da emissão global de CO2. O coque metalúrgico possui um papel fundamental na produção do aço e o seu uso nos altos-fornos é o principal contribuinte para a emissão de CO2 com cerca de 70% das emissões. Ele é responsável por 40% do custo da produção do aço, uma vez que é necessário importar carvões metalúrgicos, pois os carvões brasileiros não atendem as propriedades requeridas para a coqueria. Por isso, o grande desafio das siderúrgicas é produzir um coque que atenda a qualidade requerida nos altos-fornos, com um baixo custo e com menor emissão de gases de efeito estufa. Algumas alternativas estão sendo pesquisadas para mitigar a emissão dos gases poluentes, dentre elas, o uso de biomassas substituindo parcialmente o carvão mineral tem mostrado ser promissor. O bagaço de cana é uma biomassa com grande potencial para o uso nas siderúrgicas brasileiras, visto que o Brasil é o maior produtor de cana do mundo. Porém, o uso do dessa biomassa na forma in natura não é viável nos os processos siderúrgicos devido ao alto teor de matéria volátil que tem um forte impacto na qualidade do coque, além da difícil moabilidade. Desta forma, esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a substituição de parte do carvão mineral por bagaço de cana pós-pirolise no processo de coqueificação em escala piloto. Os resultados mostram que ao aumentar a proporção do bagaço pós-pirolise no coque, tem se uma diminuição do DI e do CSR, e aumento do CRI. Além disso, há uma queda do teor de enxofre do coque uma vez que o bagaço de cana possui um teor menor que os carvões minerais usualmente utilizados nas coquerias. Por fim, será possível notar que o uso de 2% de bagaço de cana pós-pirolise na produção do coque metalúrgico pode ser considerado viável, uma vez que as propriedades obtidas não impossibilitam seu uso nos altos-fornos. |
Resumo em outra língua: | Climate change has become a major issue in global politics. The steel industry has been suffering enormous pressure relation to gas emissions in its processes, as it is responsible for around 9% of global CO2 emissions. Metallurgical coke plays a fundamental role in steel production and its use in blast furnaces is the main contributor to CO2 emissions, accounting for around 70% of emissions. It is responsible for 40% of the cost of steel production, since it is necessary to import metallurgical coal, as Brazilian coal does not meet the properties required for coking. Therefore, the great challenge for steelmakers is to produce coke that meets the quality required in blast furnaces, at a low cost and with lower greenhouse gas emissions. Some alternatives are being researched to mitigate the emission of polluting gases, among them, the use of biomass partially replacing coal has shown to be promising. Sugarcane bagasse is a biomass with great potential for use in steel mills, given that Brazil is the largest sugarcane producer in the world. However, the use of this biomass in natural form is not viable in steelmaking processes due to the high content of volatile matter, which has a strong impact on the quality of the coke, in addition to difficult grinding. Therefore, this research aims to evaluate the replacement of part of the mineral coal with post-pyrolysis sugarcane bagasse in the coking process on a pilot scale. The results show that by increasing the proportion of post-pyrolysis bagasse in the coke, there is a decrease in DI and CSR, and an increase in CRI. Furthermore, there is a drop in the sulfur content of the coke since sugarcane bagasse has a lower content than the mineral coals usually used in coke plants. Finally, it will be possible to note that the use of 2% post-pyrolysis sugarcane bagasse in the production of metallurgical coke can be considered viable, since the properties obtained do not preclude its use in blast furnaces. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6340 |
Aparece nas coleções: | Engenharia Metalúrgica |
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