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Título: Sintomas depressivos na gestação e pós-parto, e consumo de alimentos ultraprocessados.
Autor(es): Cordeiro, Isabella Alves
Orientador(es): Sírio, Marília Alfenas de Oliveira
Membros da banca: Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino
Passos, Maria Cristina
Sírio, Marília Alfenas de Oliveira
Palavras-chave: Depressão
Sintomas depressivos
Gravidez
Gestantes
Alimentos ultraprocessados
Data do documento: 2023
Referência: CORDEIRO, Isabella Alves. Sintomas depressivos na gestação e pós-parto, e consumo de alimentos ultraprocessados. 2023. 72 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: A depressão é definida como uma desordem psíquica heterogênea e complexa que envolve diversos fatores, tais como: a genética, a biologia, o ambiente, além dos aspectos psicológicos. Estima-se que, mundialmente, mais de trezentos milhões de pessoas possuem este transtorno, sendo o Brasil o quinto país com as maiores taxas deste distúrbio. Além disso, estudos indicam que as mulheres possuem uma propensão de risco duas vezes maior para desenvolver depressão do que os homens, sendo este risco ainda mais elevado durante a gravidez e o pós-parto, como reflexo das transformações físicas, hormonais e emocionais inerentes a esses períodos. Pelo fato da depressão ser um distúrbio de caráter multifatorial, a relação entre o padrão alimentar da mulher durante a gravidez e o pós-parto e o desenvolvimento de sintomas depressivos durante estas fases do ciclo da vida, surge como uma hipótese a ser averiguada no presente estudo. A busca pelas mulheres se deu em três serviços de saúde do município de Ouro Preto-MG. Para a coleta de dados, foram aplicados um questionário sociodemográfico, com perguntas sobre idade, escolaridade, estado civil, composição familiar, dentre outras, a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) constituída de 10 questões e um Questionário de frequência alimentar qualitativo, sendo utilizado o programa SPSS v.20, nas análises estatísticas descritivas. O estudo contou com a participação voluntária de 17 gestantes e 27 mães de crianças de até seis meses de idade. Os resultados confirmaram associação da presença de sintomas depressivos em mães de crianças com consumo regular de alimentos ultraprocessados, mas não com gestantes. Com relação a outras variáveis, em gestantes, o estado civil, a falta de trabalho remunerado e casos de depressão familiar se associaram à presença de sintomas depressivos; já em relação às mães de crianças de até seis meses de idade, constatou-se associação dos sintomas depressivos também com a idade e com a ausência de trabalho remunerado. Conclui-se que a frequência de sintomas depressivos no grupo estudado é preocupante, pois pode afetar não somente a saúde materna, mas também os cuidados maternos com o bebê, a amamentação e os cuidados de puericultura da criança, por isso, ações estratégicas de promoção da alimentação saudável e saúde mental devem ser prioritárias da gestão municipal de saúde.
Resumo em outra língua: Depression is defined as a heterogeneous and complex psychological disorder involving various factors, such as genetics, biology, environment, and psychological aspects. It is estimated that globally, more than three hundred million people suffer from this disorder, with Brazil being the fifth country with the highest rates of this disturbance. Furthermore, studies indicate that women have a twofold higher risk propensity for developing depression compared to men, with this risk even higher during pregnancy and postpartum, reflecting the physical, hormonal, and emotional transformations inherent to these periods. Given that depression is a multifactorial disorder, the relationship between women's dietary patterns during pregnancy and postpartum and the development of depressive symptoms during these phases of the life cycle emerges as a hypothesis to be investigated in this present study. The search for participants took place across three healthcare services in the municipality of Ouro Preto, MG. For data collection, a sociodemographic questionnaire was administered, with questions about age, education, marital status, family composition, among others. The Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), consisting of 10 questions, and a qualitative food frequency questionnaire were utilized, with statistical analyses conducted using SPSS v.20 for descriptive statistics. The study included the voluntary participation of 17 pregnant women and 27 mothers of infants up to six months old. The results confirmed an association between the presence of depressive symptoms in mothers of infants and regular consumption of ultra- processed foods, but not in pregnant women. Regarding other variables, in pregnant women, marital status, lack of paid employment, and cases of familial depression were associated with the presence of depressive symptoms; conversely, among mothers of infants up to six months old, depressive symptoms were also associated with age and lack of paid employment. It is concluded that the frequency of depressive symptoms in the studied group is concerning, as it can impact not only maternal health but also maternal care for the baby, breastfeeding, and child care. Therefore, strategic actions promoting healthy eating and mental health should be prioritized by municipal health management.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6234
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