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Título: Petrografia, química mineral e geotermobarometria de xisto pelítico aflorante na região de Monsenhor Horta, Quadrilátero Ferrífero
Autor(es): Teixeira, Renan Souza
Orientador(es): Queiroga, Gláucia Nascimento
Silva, Paulo Augusto de Paiva
Membros da banca: Queiroga, Gláucia Nascimento
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Costa, Flávia Compassi da
Palavras-chave: Petrografia
Química mineral
Quadrilátero Ferrífero - MG
Xistos - Xisto pelítico
Geotermobarometria
Data do documento: 2023
Referência: TEIXEIRA, Renan Souza. Petrografia, química mineral e geotermobarometria de xisto pelítico aflorante na região de Monsenhor Horta, Quadrilátero Ferrífero. 2023. 56 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: Esta monografia propõe a caracterização petrográfica, de química mineral e geotermobarométrica de um xisto pelítico aflorante na região de Monsenhor Horta, distrito do município de Mariana, área pertencente ao Quadrilátero Ferrífero. Os principais minerais constituintes deste xisto são quartzo, granada, estaurolita, muscovita, biotita, clorita e plagioclásio, com turmalina, zircão e opacos como acessórios. Qualitativamente, a partir da análise da paragênese mineral principal, é possível definir o metamorfismo como de fácies anfibolito, além da natureza pelítica do protólito. A rocha apresenta foliação Sn marcada pela orientação de biotita, muscovita e clorita. Planos de clivagem de crenulação Sn+1 são encontrados transpondo a Sn. Porfiroblastos de granada rotacionados demonstram o caráter sin cinemático em relação à Sn. Granadas tardi-cinemáticas também são encontradas localmente. Quimicamente, os porfiroblastos de granada são formados dominantemente pela molécula de almandina (75,40 a 61,42%), seguida de espessartita (21,33 a 2,30%), grossulária (18,56 a 8,77%) e piropo (13,19 a 5,40%). Mapas composicionais quantitativos de granada mostram aumento nas concentrações de ferro e empobrecimento de manganês do núcleo para as bordas dos cristais, indicando crescimento dos grãos com aumento de temperatura no metamorfismo progressivo. Os cristais de plagioclásio são classificados como oligolásio, com química bastante homogênea (An13-14,6). Estaurolita, biotita e muscovita possuem caráter químico homogêneo. Valores de temperatura e/ou pressão foram obtidos a partir do método convencional pela utilização do par biotita-granada (princípio da troca iônica) e a partir do software Thermocalc, que utiliza um banco de dados termodinamicamente consistente. Pelo método convencional, fixando a pressão em 6,0 Kbar, foram encontrados valores de 539˚C a 589˚C. Pelo Thermocalc os valores de temperatura e pressão obtidos são 603 ± 10˚C e 605 ± 19˚C, e 5.88 ± 0,56 Kbar, respectivamente. A análise quantitativa do metamorfismo corrobora a análise qualitativa, mostrando que o metamorfismo da amostra estudada situa-se no campo da fácies anfibolito inferior a médio. Em termos regionais, esse metamorfismo de grau médio associa-se aos pulsos finais do evento Brasiliano, com idade situada no período Cambriano, que foi recentemente determinada por datação U-Pb em granada sin a tarde-tectônica in-situ.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6215
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