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Título: Consumo alimentar e prática de exercícios físicos de estudantes universitários no contexto pandêmico da Covid-19: estudo Padu-Covid.
Autor(es): Santos, Sabrina Caroline dos
Orientador(es): Mendonça, Raquel de Deus
Membros da banca: Meireles, Adriana Lúcia
Silva, Vitória Louise Teixeira e
Mendonça, Raquel de Deus
Palavras-chave: Ingestão de alimentos
Exercícios físicos
COVID-19
Estudantes
Data do documento: 2023
Referência: SANTOS, Sabrina Caroline dos. Consumo alimentar e prática de exercícios físicos de estudantes universitários no contexto pandêmico da Covid-19: estudo Padu-Covid. 2023. 55 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: A adoção de uma alimentação saudável combinada com a prática de exercícios físicos pode resultar em inúmeros benefícios à saúde, como prevenção e tratamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O objetivo do estudo foi analisar o consumo alimentar e sua relação com a prática de exercícios físicos dos estudantes universitários na pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal integrante do projeto “Efeito da pandemia do COVID-19 na saúde mental e nutricional, e no ambiente alimentar e domiciliar da comunidade acadêmica: avaliação longitudinal - PADu-COVID”, realizado com estudantes de todos os cursos de graduação de uma Instituição de Ensino Superior, realizado entre julho e agosto de 2020. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário autoaplicável e confidencial, disponibilizado em plataforma online (Google Forms), e foi enviado para o endereço eletrônico dos alunos. O questionário foi composto por questões sociodemográficas, econômicas e hábitos de vida. A variável desfecho do estudo foi a prática de exercício físico avaliada pelas perguntas do VIGITEL. O consumo alimentar foi analisado pelo consumo regular (cinco dias ou mais por semana) de quatro marcadores de alimentação saudável (frutas, hortaliças, oleaginosas e feijão) e quatro de alimentação não saudável (refrigerantes ou suco artificial, bebidas achocolatadas ou iogurte com sabor, produtos congelados, e guloseimas e doces). A caracterização da população estudada foi realizada por meio do cálculo das frequências absolutas e relativas, e para avaliar a relação entre prática de exercício físico e consumo alimentar utilizou-se o teste estatístico Qui-Quadrado. A amostra contou com 1.350 graduandos, sendo a maioria do sexo feminino, idade entre 18 e 24 anos, cor da pele autorreferida como branca, estado civil solteiro, moradia de residência compartilhada e renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos, cursando do 5º período adiante. Os alunos ativos fisicamente apresentaram maior consumo regular de hortaliças (p<0,001), frutas (p <0,001) e oleaginosas (p <0,001). Porém, observou-se que os alunos inativos fisicamente apresentaram um maior consumo regular de biscoitos (p=0,004) e refrigerantes ou suco artificial (p=0,003). Conclui-se que os universitários fisicamente ativos consumiram mais marcadores da alimentação saudável, em detrimento aos alunos fisicamente inativos, que apresentaram maior consumo de alimentos ultraprocessados.
Resumo em outra língua: The adoption of healthy diet combined with regular physical activities can result in numerous health benefits, such as the prevention and treatment of Non-Communicable Chronic Diseases. The aim of the study was to analyze the practice of physical exercise by university students and its relation with the food consumption during the COVID-19 pandemic. This is a cross-sectional study that is part of the project "Effect of the COVID-19 pandemic on the mental and nutritional health and food and home environment of the academic community: longitudinal evaluation - PADu-COVID", conducted with undergraduate students from all courses at the Higher Education Institution, between July and August 2020. The data collection was performed a self-administered and confidential questionnaire, available on an online platform (Google Forms) and was sent to the students' email addresses. The questionnaire is consisted of sociodemographic and economic questions and lifestyle habits. The study outcome variable was the practice of physical exercise evaluated by the VIGITEL questions. Food consumption was analyzed by regular consumption (five days or more per week) of three markers of healthy eating (fruits, vegetables, nuts and beans) and four markers of unhealthy eating (soft drinks or artificial juice, chocolate drinks or flavored yogurt, frozen products, and treats and sweets). The characterization of the studied population was carried out by calculating the absolute and relative frequencies and to evaluate the relationship between physical exercise and food consumption, the Chi-Square statistical test was used. The sample consisted of 1,350 undergraduate students, with the majority being female, with an average age of 18 to 24 years, self-reported white skin color, single marital status, shared residency and family income from 1 to 3 minimum wages, studying from the 5th onwards. Physically active students had a higher regular consumption of vegetables (p <0.001), fruits (p <0.001) and oilseeds (p <0.001). However, the physically inactive ones observed a higher regular consumption of cookies (p=0.004) and soft drinks or artificial juice (p=0.003). The study concluded that physically active university students tend to consume more healthy food markers, while physically inactive students have a higher consumption of ultraprocessed foods.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6036
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