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dc.contributor.advisorCosta, André de Abreupt_BR
dc.contributor.authorSilva, Ana Luiza Coelho Santos-
dc.date.accessioned2023-09-04T12:57:37Z-
dc.date.available2023-09-04T12:57:37Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Ana Luiza Coelho Santos. A necropolítica como ferramenta discursiva na justificação política das intervenções punitivas no Brasil do século XXI: "bandido bom é bandido morto". 2023. 49 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5935-
dc.description.abstractO presente trabalho se propôs a realizar um estudo acerca do conceito da necropolítica e de como esta passou a ser utilizada como uma ferramenta discursiva, capaz de justificar as políticas de intervenção punitiva no Brasil do século XXI, perpassando pela análise da expressão “bandido bom é bandido morto”. Pretendeu-se, portanto, testar os conceitos de necropolítica e necropoder, desenvolvidos por Achille Mbembe, a partir de Michel Foucault, como uma superação às noções de biopoder e biopolítica, a fim de compreender o sistema punitivo contemporâneo e sua legitimação pública, que comumente se dá através dos discursos políticos produzidos pelos candidatos aos cargos eletivos. Para alcançar tal objetivo, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e a pesquisa descritiva, visando permitir a compreensão dos conceitos apresentados, dentro da contemporaneidade, por meio da observação a análise crítica dos discursos produzidos durante as campanhas eleitorais dos últimos anos, seus meios de propagação e as consequências inerentes a eles. Ao final, percebeu-se que as intervenções punitivas, fantasiadas de políticas públicas, empregadas nos discursos produzidos pelos candidatos e políticos eleitos no Brasil do século XXI, provocam inegavelmente a legitimação pública da necropolítica, enquanto uma política de morte, que se manifesta como o domínio sobre a vida, escolhendo a sua própria maneira quem deve morrer e como fazer morrer, além de determinar por meio de qual ferramenta essa política de morte será concretizada. Possuindo como consequência direta a criminalização de certos indivíduos e o seu encarceramento em massa, fato este que escancara o real objetivo dessas intervenções, qual seja, a naturalização da exclusão e da marginalização de certa e específica parcela da população brasileira. Fazendo concluir, que o sistema punitivo contemporâneo, utiliza-se das falsas políticas públicas, disseminadas através dos discursos políticos, para validar o desencadeamento de ações opressoras, como as das forças policiais, o descaso com os presidiários e a objetificação de uma população socialmente abandonada.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDiscursos políticospt_BR
dc.subjectEncarceramento em massapt_BR
dc.subjectIntervenção punitivapt_BR
dc.subjectNecropolíticapt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectSistema político-penalpt_BR
dc.titleA necropolítica como ferramenta discursiva na justificação política das intervenções punitivas no Brasil do século XXI : "bandido bom é bandido morto".pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereePereira, Flávia Souza Máximopt_BR
dc.contributor.refereeAraújo, Laura Vieira Silvapt_BR
dc.contributor.refereeCosta, André de Abreupt_BR
dc.description.abstractenThe present work proposed to carry out a study about the concept of necropoli-tics and how it came to be used as a discursive tool, capable of justifying puni-tive intervention policies in Brazil in the 21st century, passing through the analysis of the expression “a good bandit is dead bandit”. It was intended, the-refore, to test the concepts of necropolitics and necropower, developed by Achille Mbembe, based on Michel Foucault, as an overcoming of the notions of biopower and biopolitics, in order to understand the contemporary punitive system and its public legitimacy, which commonly occurs through the political speeches produced by candidates for elected office. To achieve this objective, bibliographic research and descriptive research were used, aiming to allow the understanding of the presented concepts, within the contemporaneity, through the observation and critical analysis of the speeches produced during the elec-toral campaigns of the last years, their means of propagation and the conse-quences inherent in them. In the end, it was noticed that punitive interven-tions, disguised as public policies, used in the speeches produced by candida-tes and elected politicians in Brazil in the 21st century, undeniably provoke the public legitimation of necropolitics, as a policy of death, which manifests itself as the dominion over life, choosing in their own way who should die and how to make them die, in addition to determining through which tool this policy of death will be implemented. Having as a direct consequence the criminalization of certain individuals and their mass incarceration, a fact that exposes the real objective of these interventions, that is, the naturalization of exclusion and marginalization of a certain and specific portion of the Brazilian population. Concluding that the contemporary punitive system uses false public policies, disseminated through political discourse, to validate the triggering of oppressi-ve actions, such as that of the police forces, the neglect of prisoners and the objectification of a socially abandoned population.pt_BR
dc.contributor.authorID18.1.6159pt_BR
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