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Título: A Influência da rotulagem nutricional frontal na variabilidade da frequência cardíaca durante a visualização de imagens de alimentos.
Autor(es): Silva, Esther Vitória Guimarães
Orientador(es): Souza, Gabriela Guerra Leal de
Mota, Bruna Eugenia Ferreira
Membros da banca: Salierno, Camila Carvalho Menezes
Souza, Perciliany Martins de
Souza, Gabriela Guerra Leal de
Palavras-chave: Alimentos ultraprocessados
Frequência cardíaca
Rotulagem de alimentos
Emoções
Data do documento: 2023
Referência: SILVA, Esther Vitoria Guimarães.A influência da rotulagem nutricional frontal na variabilidade da frenquência cardíaca durante a visualização de imagens de alimentos. 2023. 89 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: Estratégias para informar o consumidor do conteúdo nutricional dos alimentos ultraprocessados, dando a eles maior autonomia no momento de escolha, estão sendo implementadas ao redor do mundo, sendo a rotulagem nutricional frontal uma delas. A avaliação de respostas emocionais, como a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), pode ser utilizada como uma forma de avaliação do efeito do uso da rotulagem nutricional frontal. Este estudo tem como objetivo avaliar o efeito da rotulagem nutricional frontal do tipo lupa sobre as respostas de VFC diante de estímulos de alimentos in natura e ultraprocessados e sua relação com o food craving e percepção do efeito sobre a saúde. Participaram 56 voluntários estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto, de ambos os sexos. Os voluntários preencheram um questionário online e, posteriormente, foram convidados a participarem da coleta fisiológica presencial. Eles foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais, sendo eles: Grupo sem rotulagem e grupo lupa. Todos visualizaram 3 blocos de fotos compostos por estímulos neutros, alimentos in natura e alimentos ultraprocessados com rotulagem (grupo lupa) ou sem rotulagem nutricional frontal (grupo sem rotulagem). O eletrocardiograma foi registrado durante todo o experimento para posterior extração dos parâmetros da VFC: Raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes, em um intervalo de tempo (RMSSD), desvio-padrão de todos os intervalos RR normais gravados em um intervalo de tempo (SDNN), Low-frequency band (LF – faixa de baixa frequência) e High-frequency band (HF – faixa de alta frequência). As escalas de food craving e efeito sobre a saúde foram preenchidas para cada foto vista. Os resultados mostraram uma redução do RMSSD para as fotos de alimentos ultraprocessados quando comparado às fotos neutras e aumento do LF para as fotos de alimentos ultraprocessados no grupo lupa em relação ao grupo sem rotulagem. Não foram encontradas associações entre a VFC e o food craving e percepção do efeito sobre a saúde. Sendo assim, concluímos que os alimentos ultraprocessados diminuem a atividade parassimpática e a inclusão da rotulagem nutricional frontal no formato de lupa promove um aumento da atividade simpática sobre o coração, evidenciando a influência da advertência nas respostas emocionais.
Resumo em outra língua: Strategies to inform the consumer of the nutritional content of ultra-processed foods, giving them greater autonomy of choice, are being implemented around the world, with frontal nutritional labeling being one of them. The assessment of emotional responses, such as heart rate variability (HRV), can be used as a way of assessing the effect of using frontal nutritional labeling. This study aims to evaluate the effect of magnifying glass frontal nutritional labeling on HRV responses to fresh and ultra-processed food stimuli and their relationship with food craving and perception of the effect on health. 56 volunteer students from the Federal University of Ouro Preto, of both sexes, participated. The volunteers completed an online questionnaire and were subsequently invited to participate in the face-to-face physiological collection. They were randomly divided into two experimental groups, namely: unlabeled group and magnifying glass group. All viewed 3 blocks of photos composed of neutral stimuli, in natura foods and ultra-processed foods with labeling (magnifying glass group) or without frontal nutritional labeling (group without labeling). The electrocardiogram was recorded throughout the experiment for later extraction of HRV parameters: square root of the mean square of the differences between adjacent normal RR intervals, in a time interval (RMSSD), standard deviation of all normal RR intervals recorded in a time interval (SDNN), Low-frequency band (LF) and High-frequency band (HF). Food craving and health effect scales were completed for each photo viewed. The results showed a reduction in the RMSSD for photos of ultra- processed foods when compared to neutral photos and an increase in LF for photos of ultra- processed foods in the magnifying glass group compared to the group without labeling. No associations were found between HRV and food craving and perceived effect on health. Therefore, we conclude that ultra-processed foods decrease parasympathetic activity and the inclusion of frontal nutritional labeling in the magnifying glass format promotes an increase in sympathetic activity on the heart, evidencing the influence of the warning on emotional responses
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5830
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