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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5707
Registro completo de metadados
Campo Dublin Core | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Andressa Santana Serra | - |
dc.date.accessioned | 2023-07-05T12:42:09Z | - |
dc.date.available | 2023-07-05T12:42:09Z | - |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.citation | SILVA, Andressa Santana Serra. Associação do consumo alimentar conforme a extensão e propósito de processamento de alimentos e risco cardiovascular em trabalhadores de turnos alternantes. 2023. 54 f. Monografia (Graduação em Nutrição)- Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5707 | - |
dc.description.abstract | Introdução: O trabalho em turnos alternados está relacionado com diversas consequências negativas na saúde dos trabalhadores, aumentando assim o risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre consumo alimentar, conforme a extensão e propósito de processamento dos alimentos, e risco cardiovascular, em trabalhadores de turnos alternantes de uma mineradora. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado no ano de 2015, com trabalhadores de turnos alternantes, do sexo masculino, de uma mineradora localizada em Minas Gerais, na região dos Inconfidentes. Foram coletados dados sociodemográficos, como idade, cor da pele, escolaridade e tempo de trabalho em turnos; dados comportamentais, como nível de atividade física, tabagismo e etilismo; dados antropométricos, como peso e altura, para o cálculo do índice de massa corporal (IMC); dados de avaliação clínica, como aferição da pressão arterial, doenças pré-existentes e perfil lipídico. Para a verificação do risco de doenças cardiovasculares foi utilizado o cálculo do Escore de Risco Global (ERG) de Framingham. O consumo alimentar foi analisado por meio do recordatório 24 horas, seguido da realização de dois métodos de classificação dos alimentos, de acordo com sua natureza e propósito de processamento. Para a primeira classificação, foi considerada a quantidade de alimentos consumidos de cada grupo alimentar, e na segunda classificação, foi considerada a variedade de itens alimentares consumidos conforme os grupos alimentares. Para análise estatística, inicialmente, foi realizada avaliação de consistência e da coerência dos dados, seguida da análise de normalidade a partir do teste Kolmogorov-Smirnov para decisão dos testes de hipóteses. Para verificar a associação entre o consumo alimentar, conforme a extensão e propósito de processamento com o risco cardiovascular, foi realizada a regressão logística. Foram obtidos os índices de probabilidade (OR) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC), para as análises uni e multivariadas. O modelo multivariado foi ajustado por covariáveis consideradas de confusão na análise, portanto, o modelo multivariado foi ajustado pelo tempo de trabalho em turnos, cor de pele, escolaridade, atividade física, índice de massa corporal e consumo calórico total. O poder amostral foi realizado usando o programa OpenEpi versão 3.1.9.2, e dados sobre a proporção e tamanho da amostra de estudos similares. Para todos os testes, foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados: O estudo avaliou 213 trabalhadores na região dos Inconfidentes, sendo a maioria de 30 a 40 anos (62,4%), dos quais 56,2% apresentaram risco cardiovascular baixo (<5%) e 43,7% risco intermediário a alto (≥5%). A maioria dos trabalhadores se declararam como pardos (49,3%), com até o segundo grau completo (56,8%), casados (79,3%), trabalhavam em turnos alternados por mais de 10 anos (51,6%), relataram a prática de atividade física regular (72,3%) e consumiam bebida alcoólica (62,9%). O percentual de fumantes foi de 21,1% e 49,8% foram classificados com sobrepeso. Observou-se que o consumo diário de frutas, verduras e legumes está associado à menor chance do indivíduo ter risco cardiovascular acima de 5% (OR: 0,47; IC95%: 0,23-0,98). Considerando o consumo de ultraprocessados em tercis de contribuição calórica, o tercil 1 (T1) continha os menores valores percentuais de consumo calórico de alimentos ultraprocessados, e o tercil 3 (T3) os maiores valores. Observou-se que não há associação do consumo de ultraprocessado em tercis de contribuição calórica com o risco cardiovascular. O consumo de pelo menos um item alimentar in natura foi associado a uma chance 1,30 vezes menor do indivíduo ter risco cardiovascular ≥ 5% (OR: 1,30; IC95%:(1,01-1,66). A cada alimento ultraprocessado consumido, a chance do indivíduo ter risco cardiovascular > 5% foi 1,49 vezes maior (OR: 0,67; IC95% (0,52-0,87). Considerando o consumo de alimentos minimamente processados, processados e ingredientes culinários, observou-se que não houve associação com o risco cardiovascular. Conclusão: O presente estudo evidenciou que o consumo, tanto em variedade como quantidade, de alimentos in natura, foram associados a menor chance de risco cardiovascular, enquanto que o consumo em variedade de itens alimentares ultraprocessados aumentam essa chance. Também foi possível verificar que o consumo diário adequado de frutas, verduras e legumes é um fator de proteção para o risco cardiovascular entre os trabalhadores. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Alimentos in natura | pt_BR |
dc.subject | Trabalho por turnos | pt_BR |
dc.subject | Doenças crônicas | pt_BR |
dc.subject | Apetite | pt_BR |
dc.subject | Consumo alimentar | pt_BR |
dc.subject | Leptina | pt_BR |
dc.subject | Grelina | pt_BR |
dc.subject | Colesterol | pt_BR |
dc.subject | Doenças cardiovasculares | pt_BR |
dc.subject | Guias alimentares | pt_BR |
dc.title | Associação do consumo alimentar conforme a extensão e propósito de processamento de alimentos e risco cardiovascular em trabalhadores de turnos alternantes. | pt_BR |
dc.type | TCC-Graduação | pt_BR |
dc.contributor.referee | Meireles, Adriana Lúcia | pt_BR |
dc.contributor.referee | Coletro, Hillary Nascimento | pt_BR |
dc.contributor.referee | Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino | pt_BR |
dc.contributor.referee | Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de | pt_BR |
dc.description.abstracten | Introduction: Work in alternate shifts is related to several negative consequences on the health of workers, thus increasing cardiovascular risk. Objective: To evaluate the relationship between food consumption, according to the extent and purpose of food processing, and cardiovascular risk, in alternating shift workers at a mining company. Methodology: This is a cross-sectional study carried out in 2016, with male alternating shift workers from a mining company located in Minas Gerais, in the Inconfidentes region. Sociodemographic data were collected, such as age, skin color, education and time working in shifts; behavioral data, such as level of physical activity, smoking and alcohol consumption; anthropometric data, such as weight and height, for calculating the body mass index (BMI); clinical evaluation data, such as blood pressure measurement, pre-existing diseases and lipid profile. To verify the risk of cardiovascular diseases, the calculation of the Framingham Global Risk Score (GRS) was used. Food consumption was analyzed using a 24-hour recall, followed by two food classification methods, according to their nature and processing purpose. For the first classification, the amount of food consumed from each food group was considered, and in the second classification, the variety of food items consumed according to the food groups was considered. For statistical analysis, initially, an evaluation of the consistency and coherence of the data was carried out, followed by the analysis of normality using the Kolmogorov-Smirnov test to decide on the hypothesis tests. To verify the association between food consumption, according to the extent and purpose of processing, and cardiovascular risk, logistic regression was performed. Probability indices (OR) and their respective 95% confidence intervals (CI) were obtained for univariate and multivariate analyses. The multivariate model was adjusted for covariates considered confounding in the analysis, therefore, the multivariate model was adjusted for time working in shifts, skin color, education, physical activity, body mass index and total caloric intake. Sampling power was performed using the OpenEpi program version 3.1.9.2, and data on the proportion and sample size of similar studies. For all tests, a significance level of 5% was adopted. Results: The study evaluated 213 workers in the Inconfidentes region, the majority aged 30 to 40 years (62.4%), of which 56.2% had low cardiovascular risk (<5%) and 43.7% intermediate risk to high (≥5%). Most workers declared themselves to be brown (49.3%), had completed high school (56.8%), were married (79.3%), had worked alternate shifts for more than 10 years (51.6%), reported regular physical activity (72.3%) and consumed alcohol (62.9%). The percentage of smokers was 21.1% and 49.8% were classified as overweight. It was observed that the daily consumption of fruits and vegetables is associated with a lower chance of an individual having a cardiovascular risk above 5% (OR: 0.47; 95%CI: 0.23-0.98). Considering the consumption of ultra-processed foods in tertiles of caloric contribution, tertile 1 (T1) had the lowest percentage values of caloric consumption of ultra-processed foods, and tertile 3 (T3) the highest values. It was observed that there is no association between ultra-processed consumption in tertiles of caloric contribution and cardiovascular risk. Consumption of at least one food item in natura was associated with a 1.30 times lower chance of an individual having a cardiovascular risk ≥ 5% (OR: 1.30; 95%CI:(1.01-1.66). consumption of ultra-processed food, the chance of an individual having a cardiovascular risk > 5% was 1.49 times greater (OR: 0.67; 95%CI (0.52-0.87). Considering the consumption of minimally processed and processed foods and ingredients There was no association with cardiovascular risk.Conclusion: This study showed that the consumption, both in variety and quantity, of fresh foods, were associated with a lower chance of cardiovascular risk, while consumption in variety ultra-processed food items increase this chance.It was also possible to verify that adequate daily consumption of fruits and vegetables is a protective factor for cardiovascular risk among workers. | pt_BR |
dc.contributor.authorID | 18.2.7033 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Nutrição |
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