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Título: "Eu não sou uma mulher" "Comadres" de Ouro Preto e o direito ao trabalho produtivo.
Autor(es): Franzoni, Clara Miranda
Orientador(es): Pereira, Flávia Souza Máximo
Faria, Márcia Fernanda Corrêa
Membros da banca: Lisbôa, Natália de Souza
Silva, Kyara Mariana Corgosinho
Pereira, Flávia Souza Máximo
Palavras-chave: Direito do trabalho
Trabalho doméstico
Interseccionalidade
Colonialidade de gênero
Data do documento: 2023
Referência: Franzoni. Clara Miranda. "Eu não sou uma mulher?" "Comadres de Ouro Preto e o direito ao trabalho produtivo.2023. 40 f. Monografia (Graduação em Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, 2023.
Resumo: Esta pesquisa pretende analisar, sob a perspectiva interseccional, uma investigação da divisão sexual-racial do trabalho, para elucidar quais são as mulheres que reivindicaram a efetivação do direito ao trabalho produtivo no Brasil. Busca-se compreender o lugar que foi imposto à mulher negra na luta do direito ao trabalho produtivo, resultante de processos históricos coloniais, o que gerou reflexos na epistemologia atual do Direito do Trabalho brasileiro. Portanto, pretende-se estudar o trabalho doméstico e relacioná-lo com a colonialidade de gênero no Direito do Trabalho no Brasil. Visa-se responder o seguinte tema-problema: o Direito do Trabalho atuou legitimando a inserção discriminatória interseccional de mulheres negras brasileiras no mercado laboral? Para tanto, foram realizadas entrevistas com as “comadres” ouropretanas, para que elas mesmas possam relatar suas vivências como trabalhadoras domésticas negras.
Resumo em outra língua: This research aims to analyze, from an intersectional perspective, an investigation of the gender-racial division of labor to elucidate which women have claimed the right to productive work in Brazil. The goal is to understand the place that was imposed on black women in the struggle for the right to productive work, resulting from historical colonial processes, which have had an impact on the current epistemology of Brazilian labor law. Therefore, it intends to study domestic work and relate it to the gender coloniality in Brazilian labor law. The aim is to answer the following research question: Has labor law legitimized the intersectional discriminatory insertion of Brazilian black women in the labor market? To do so, interviews were conducted with "comadres" from Ouro Preto, so that they themselves can report their experiences as black domestic workers.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5637
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