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Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorMenezes, Mariana Carvalho dept_BR
dc.contributor.advisorJustiniano, Irene Carolina Sousapt_BR
dc.contributor.authorCordeiro, Matheus Santos-
dc.date.accessioned2023-05-30T14:56:41Z-
dc.date.available2023-05-30T14:56:41Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.citationCORDEIRO, Matheus Santos. Ambiente alimentar percebido e insegurança alimentar no domicílio de estudantes de escolas públicas durante a pandemia da Covid-19. 2023. 98 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5624-
dc.description.abstractCom a pandemia da covid-19, as medidas de restrição social visando conter a propagação viral tiveram grande impacto na vida da população, afetando inclusive o acesso das famílias a alimentos. Este estudo buscou avaliar a percepção do ambiente alimentar e a prevalência de insegurança alimentar no domicílio dos alunos durante a suspensão das aulas em escolas públicas. Trata-se de um estudo transversal com dados de um inquérito telefônico (n = 475) com os adultos responsáveis pela compra de alimentos nas residências de uma amostra representativa de alunos das escolas públicas de dois municípios brasileiros de março a maio de 2021. As variáveis principais consistiram na renda familiar e na situação de insegurança alimentar, avaliada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O ambiente alimentar foi avaliado através de um questionário com afirmativas sobre a percepção do acesso à frutas e hortaliças e alimentos ultraprocessados a partir da escala Likert. Foram realizadas análises descritivas com prevalências (%) e intervalos de confiança 95% (ICs) para os fatores sociodemográficos, relacionados à percepção do ambiente alimentar e as variáveis principais. A prevalência total de insegurança alimentar foi de 69,7%, sendo 55,2% de insegurança alimentar leve, 10,1% moderada e 4,4% grave. A maioria dos domicílios avaliados demonstrar possuir uma percepção positiva quanto à facilidade de aquisição (64,0%), quanto à qualidade (67,6%) e a variedade de venda (57,9%) de frutas e vegetais na vizinhança, contudo, 73,1% discordam que frutas e vegetais são baratos, sendo esta prevalência maior em domicílios com insegurança alimentar e com menor renda. Em contrapartida, a maioria concorda que é fácil comprar alimentos ultraprocessados (85,9%) e que estes estão presentes em grande variedade (78,9%) na vizinhança. Conjuntamente com a elevada prevalência de insegurança alimentar observada, o ambiente alimentar no qual as famílias estão inseridas complexifica o acesso a alimentos saudáveis, ao mesmo tempo que, se encontra abundante em alimentos ultraprocessados, dificultando assim o acesso a alimentos básicos. Nesse sentido, é fundamental o fortalecimento de políticas públicas que conjuntamente promovam um sistema alimentar saudável como estratégia para a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAmbiente alimentarpt_BR
dc.subjectAlimentaçãopt_BR
dc.subjectSegurança alimentar e nutricionalpt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectAcesso a alimentos saudáveispt_BR
dc.subjectSaúde Públicapt_BR
dc.titleAmbiente alimentar percebido e insegurança alimentar no domicílio de estudantes de escolas públicas durante a pandemia da Covid-19.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeMenezes, Mariana Carvalho dept_BR
dc.contributor.refereeReis, Erika Cardoso dospt_BR
dc.contributor.refereeRodrigues, Érica Costapt_BR
dc.contributor.refereeJustiniano, Irene Carolina Sousapt_BR
dc.description.abstractenWith the Covid-19 pandemic, social restriction measures aimed at containing the viral spread had a great impact on the lives of the population, even affecting families’ access to food. This study analyzed the perceived food environment and the prevalence of food insecurity in students' homes during the suspension of classes in public schools. This is a cross-sectional study with data from a telephone survey (n = 475) with adults responsible for purchasing food in the homes of a representative sample of students from public schools in two Brazilian municipalities from March to May 2021. The main variables consisted of family income and food insecurity, assessed by means of the Brazilian Food Insecurity Scale.. The food environment was assessed using a questionnaire with statements about the perception of access to fruits and vegetables and ultra-processed foods based on the Likert scale. Descriptive analysis were performed with prevalence (%) and 95% confidence intervals (CIs) for sociodemographic factors related to the perception of the food environment and the main variables. The total prevalence of food insecurity was 69.7%, with 55.2% mild food insecurity, 10.1% moderate food insecurity and 4.4% severe food insecurity. Most of the evaluated households demonstrate a good perception regarding the ease of acquisition (64.0%), the quality (67.6%) and the variety of fruits and vegetables sold in the neighborhood (57.9%), however, 73.1% disagree that fruits and vegetables are cheap, with this prevalence being higher in households with food insecurity and lower income. On the other hand, most respondents agreed that it is easy to buy ultra processed foods (85.9%) and that it were present in a wide variety in the neighborhood (78.9%). Associated with the high prevalence of food insecurity observed, the food environment in which families are inserted complicates access to healthy foods, while at the same time it is abundant in ultra-processed foods, thus making access to basic foods more difficult. In this sense, it is essential to strengthen public policies that jointly promote a healthy food system as a strategy to guarantee food security.pt_BR
dc.contributor.authorID18.2.7043pt_BR
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