O exercício físico e sua possível influência no uso de medicamentos por idosos em Mariana - MG.

Abstract

Considerando o crescimento da população idosa, as dadas consequências fisiológicas do processo de envelhecimento e os já conhecidos benefícios da prática regular de exercício físico para esse grupo, o presente estudo objetiva compreender o impacto da prática regular de exercício físico sobre o uso de medicamentos em idosos, principalmente no que tange o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Foram entrevistados 41 idosos de um programa de exercícios físicos da cidade de Mariana- MG, Recriavida e 17 idosos não vinculados ao referido programa. Foram aplicados três questionários de forma presencial para avaliar: a) uso de medicamentos e condições que caracterizam os idosos como nível socioeconômico, doenças, idade e etc.; b) IPAQ para avaliar o nível de atividade física diária; e c) Whoqol-old para avaliar a qualidade de vida dos participantes. Os voluntários apresentavam idade média de 67,2± 5,8 para mulheres e 73,3±7,3 para homens, sendo que foram entrevistados 41 idosos ativos e 17 inativos. Em relação ao número autorrelatadas, obteve-se um total de 49 (84,4% das doenças) para as mulheres e 9 (15,5% das doenças) para os homens. Já para o uso de medicamentos, tem-se uma relação de 1,68 medicamentos por idosas ativas (32 idosas para 54 medicamentos) e 2,08 para inativas (13 idosas para 27 medicamentos). Para os homens idosos observou-se 1,78 medicamentos por idosos (9 idosos para 16 medicamentos) contra 3,8 medicamentos por idoso inativos (4 medicamentos para 12 idosos) . Os resultados não demonstraram diferenças significativas na qualidade de vida entre os idosos ativos e não ativos.