Relação entre a resistência à compressão e o índice esclerométrico de concretos convencionais.

Abstract

O controle de qualidade das estruturas é cada vez mais rigoroso e presente na construção civil. Como exemplo, recomenda-se avaliar a resistência à compressão de elementos de concreto armado para certos tipos de procedimentos, como alteração estrutural de uma edificação, perícia e previsão da vida útil. Além disso, as medidas de controle devem ser realizadas quando se tem dúvidas acerca da resistência de um elemento estrutural. As estruturas de concreto, mesmo apresentando um traço dimensionado podem sofrer variações quanto à resistência final, não atingindo o valor requerido pelo projeto. Tal fato é proveniente de falhas no controle de qualidade da concretagem das peças estruturais e procedimentos de cura que influenciam diretamente a durabilidade e a resistência final do concreto. A avaliação da capacidade de resistência das estruturas pode ser mensurada através de ensaios não destrutivos de esclerometria nas peças in loco. Essa técnica facilita e otimiza as inspeções dos elementos estruturais, evitam danos à estrutura, reduzem custos e permitem aumentar significativamente o número de amostras. Esse trabalho tem como objetivo determinar curvas de correlação do esclerômetro obtidas por meio da correlação entre os índices esclerométricos e os resultados dos testes de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto, classes C30 (30 MPa) e C35 (35 MPa). Para cada projeto de mistura, foram produzidos 16 corpos de prova cilíndricos de dimensões 10 x 20 cm (diâmetro x altura) para ensaios de resistência à compressão e um bloco de concreto armado de dimensões 50 x 50 x 50 cm (comprimento x altura x espessura) para testes de esclerometria. A partir do tratamento de dados fornecidos pelos ensaios, as curvas de correlação foram plotadas correlacionando as classes de resistência dos concretos, os índices esclerométricos e os resultados médios de resistência à compressão dos corpos de prova cilíndricos.