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Título: Vida de prateleira de bebidas de cana de açúcar refrigeradas e estocadas em diferentes embalagens.
Autor(es): Spiller, Andressa Milani
Orientador(es): Neves, Erick Ornellas
Cunha, Aureliano Claret
Membros da banca: Neves, Erick Ornellas
Cunha, Aureliano Claret
Brumano, Maria Helena Nasser
Vieira, Michele Cristina
Palavras-chave: Caldo de cana - produtos
Testes microbiológicos
Análises físico-químicas
Pasteurização
Data do documento: 2023
Referência: SPILLER, Andressa Milani. Vida de prateleira de bebidas de cana de açúcar refrigeradas e estocadas em diferentes embalagens. 30 f. Monografia (Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 2023.
Resumo: O caldo de cana, cuja matéria prima tem grande produção no Brasil, é um produto geralmente consumido logo após a extração sendo pouco explorado industrialmente. O desenvolvimento de novos produtos industriais além de atender a uma demanda dos consumidores, pode ser considerado uma opção para combate da transmissão de doenças devido ao controle da produção em todas as etapas, o que evita possíveis contaminações. O caldo de cana, como é muito consumido no Brasil, quando passa por processos industriais proporciona mais segurança para os consumidores. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a vida de prateleira de caldo de cana, puro ou adicionado de suco de frutas ou ácido cítrico, envasado em diferentes tipos de embalagem e mantido sob refrigeração durante a armazenamento. Foram estudadas 4 formulações: caldo de cana (CC), caldo de cana adicionado de ácido cítrico (CA), caldo de cana com suco de abacaxi 8,5% (CB), caldo de cana com suco de limão 2,5% (CL). O tratamento térmico foi realizado a 83 ± 2 ºC por 9,75 min. Os caldos processados foram envasados em três embalagens: polipropileno, polietileno tereftalato e vidro transparente estocados por 220 dias com amostras analisadas nos tempos 0, 28, 55, 90, 155 e 220 dias. Foram realizadas análises físico-químicas (pH, sólidos solúveis, acidez, cor), sensoriais e microbiológicas (contagem de Salmonella, bolores e leveduras e coliformes termotolerantes). O pH do caldo de cana in natura foi de 5,06 + 0,04; o teor de sólidos solúveis resultou em 20,6 + 0,0 ° Brix; e a acidez, em 82,6 + 2,2 mg de ácido cítrico/100mL. Os testes sensoriais apontaram melhor aceitação para os envasados em vidro, tendo mais bem conservado seus aspectos no CC e CL. Para a cor os valores da absorbância inicial se mantiveram entre 0,453 e 0,499. Durante a estocagem houve uma tendência à estabilidade da concentração de sólidos solúveis, que obteve na maioria dos tratamentos uma variação igual ou menor a 0,3 °Brix. Todos os produtos, independente do tipo de embalagem, pH inicial ou sabor, tendem a um aumento do pH e uma redução da acidez total em relação aos valores iniciais. Ao longo da vida de prateleira houve variações nas contagens microbiológicas mesmo com a redução de mais de 90% da carga microbiana de coliformes 45 ºC, e de mais de 99% de bolores e leveduras como consequência do tratamento térmico. Concluiu-se que há possibilidade de produção do caldo de cana desenvolvido para comercialização.
Resumo em outra língua: Sugarcane juice, the raw material of which is widely produced in Brazil, is a product generally consumed right after extraction and is little explored industrially. The development of new industrial products, in addition to meeting consumer demand, can be considered an option to combat disease transmission due to production control at all stages, which avoids possible contamination. Sugarcane juice, as it is widely consumed in Brazil, when it goes through industrial processes provides more security for consumers. Thus, the objective of the present work was to evaluate the shelf life of sugarcane juice, pure or with added fruit juice or citric acid, packed in different types of packaging and kept under refrigeration during storage. Four formulations were studied: sugarcane juice (CC), sugarcane juice with citric acid (CA), sugarcane juice with pineapple juice 8.5% (CB), sugarcane juice with lemon juice 2.5% (CL). Heat treatment was carried out at 83 ± 2 ºC for 9,75 min. The processed broths were packaged in three packages: polypropylene, polyethylene terephthalate and transparent glass, stored for 220 days with samples analyzed at times 0, 28, 55, 90, 155 and 220 days. Physical-chemical (pH, soluble solids, acidity, color), sensory and microbiological (number of Salmonella, molds and yeasts and thermotolerant coliforms) analysis were made. The pH of sugarcane juice in natura was 5.06+ 0.04; the soluble solids content resulted in 20.6+ 0.0 ° Brix; and the acidity at 82.6+ 2.2 mg of citric acid/100mL. Sensory tests showed better acceptance for those packaged in glass, with their aspects being better preserved in the CC and CL. For color, initial absorbance values remained between 0.453 and 0.499. During storage there was a tendency towards stability of the concentration of soluble solids, which obtained in most treatments a variation equal to or less than 0,3 °Brix. All products, regardless of the type of packaging, initial pH or flavor, tend to increase the pH and reduce the total acidity in relation to the initial values. Throughout the shelf life there were variations in microbiological counts even with the reduction of more than 90% of the microbial load of coliforms at 45 ºC, and of more than 99% of molds and yeasts as a consequence of the thermal treatment. It was concluded that there is a possibility of production of sugarcane juice developed for commercialization.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5211
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