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Título: Obtenção e caracterização de nanoesferas poliméricas revestidas de ácido hialurônico e associadas à própolis como alternativa para tratamento da candidíase vulvovaginal recorrente.
Autor(es): Pinto, Isabelle Cristina
Orientador(es): Silva, Gisele Rodrigues da
Teixeira, Aniely dos Reis
Membros da banca: Teixeira, Aniely dos Reis
Del-Bello, Cristiane
Teixeira, Matheus Rodrigues
Silva, Gisele Rodrigues da
Palavras-chave: Candidíase
Própolis
Polímeros
Ácido hialurônico
Nanotecnologia
Data do documento: 2023
Referência: PINTO, Isabelle Cristina. Obtenção e caracterização de nanoesferas poliméricas revestidas de ácido hialurônico e associadas à própolis como alternativa para tratamento da candidíase vulvovaginal recorrente. 2023. 53 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: Sabe-se que as infecções fúngicas vaginais atingem aproximadamente 70% das mulheres adultas e, atualmente, o tratamento baseia-se na administração de fármacos antifúngicos como os imidazólicos, triazólicos e polienos. Entretanto, devido à resistência dos fungos ao tratamento convencional e à alta recorrência da Candidíase Vulvovaginal (CVV), novas alternativas de tratamento se tornam cada vez mais relevantes. Diante disso, com o objetivo de viabilizar uma opção de tratamento natural, segura e eficiente para a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR), este estudo apresenta o desenvolvimento e caracterização de nanopartículas (NP) incorporadas ao extrato de própolis milagres(EPM), revestidas ou não com ácido hialurônico (AH), bem como a avaliação de sua capacidade antifúngica in vitro e in vivo. As NPs foram desenvolvidas por nanoprecipitação e sua caracterização foi feita pela determinação do diâmetro hidrodinâmico médio (Dh), do índice de polidispersão (IPD) e do potencial zeta (PZ). As NPs EPM revestidas apresentaram tamanho de 169,5 ± 0,3 nm, IPD de 0,12 ± 0,01 e PZ de -28.5 ± 0,2 mV, e as NPs EPM não revestidas apresentaram tamanho de 168,5 ± 0,2 nm, IPD de 0,128 ± 0,02 e PZ de -27,8 ± 0,58 mV. Estes tamanhos são ideais para a penetração das NPs no tecido epitelial vaginal, e o IPD inferior a 0,3 demonstrou a homogeneidade do tamanho das partículas. O PZ próximo a 30 em módulo é um bom indicativo da estabilidade do sistema. A estabilidade das NPs foi avaliada por 30 dias, quanto ao Dh, IPD e PZ, não havendo diferença significativa entre os dias. O EPM apresentou atividade antifúngica dependente da dose, e as NPs EPM, revestidas e não revestidas, não inibiram a C. albicans in vitro, possivelmente devido à liberação de baixas concentrações dos compostos ativos da própolis. Entretanto, no modelo murino de CVV, as NPs EPM reduziram em 76,3% a carga fúngica dos animais infectados com C. albicans. Enquanto as NPs EPM AH promoveram redução de 100% da carga fúngica, evidenciando a atividade biológica do EPM associado a NP em condições fisiológicas reais. Conclui-se que ambas as formulações apresentam potencial terapêutico como alternativa no tratamento de CVVR.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5199
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