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Título : Estabelecimento de modelo murino para estudo de alergia alimentar.
Autor : Pereira, César Henrique
metadata.dc.contributor.advisor: Lima, Wanderson Geraldo de
Bela, Samantha Ribeiro
metadata.dc.contributor.referee: Silva, Albená Nunes da
Marques, Flávia Souza
Lima, Wanderson Geraldo de
Palabras clave : Hipersensibilidade alimentar
Dessensibilização imunológica
Imunoglobulina E
Fecha de publicación : 2022
Citación : PEREIRA, César Henrique. Estabelecimento de modelo murino para estudo de alergia alimentar. 2022. 33 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumen : As alergias são hipersensibilidades imunológicas em resposta a um ou mais agentes antigênicos, conhecidos como alérgenos. Muitos alimentos, presentes na dieta básica, já foram reconhecidos como potencialmente alergênicos e, associados ao modelo de vida atual, levam a um quadro de aumento mundial de crianças e adultos com alergias alimentares. Esta pesquisa visou estabelecer um modelo de estudo de alergia alimentar para a busca e a aplicação de novas terapias que visem ao tratamento dessa reação imune. Camundongos BALB/c tiveram a alergia alimentar induzida pelo protocolo de 28 dias com dois desafios de injeção de solução de Al(OH)3 e albumina de ovo (OVA). Após protocolo de indução, os animais foram eutanasiados para obtenção de sangue e tecidos pulmonares e intestinais. Foram avaliadas, como forma de validação do modelo, as análises de sangue, com determinação de perfis celulares sanguíneos. Nesta análise foi observada uma diferença entre o percentual de eosinófilos do grupo Alergia e o grupo Controle. O grupo Alergia apresentou linfocitose e neutropenia, o que sugere uma resposta inflamatória devido à instalação de um processo alérgico, mesmo que ambos os grupos não tenham apresentado diferenças da massa corpórea e do consumo médio de ração e água. O presente estudo demonstrou a relevância da análise pulmonar a cerca de uma distribuição sistêmica do alérgeno, evidenciado na mudança significativa da área luminal alveolar, bem como um possível processo inflamatório relacionado diretamente com a exposição do alérgeno de maneira ininterrupta durante o protocolo, bem como resultados não significativos de muco e mastócitos pulmonares. A análise histológica do pulmão em animais alérgicos demonstrou-se promissora na pesquisa frente a uma carência na literatura em relação a essa exposição ao antígeno por via oral. Tornando-se pertinente a avaliação em conjunto da produção de imunoglobulinas e citocinas ligadas a processos alérgicos no intestino delgado, devido a sua exposição tecidual direta com o alérgeno, bem como a avaliação futura das lesões histológicas, presença de mastócitos e produção de muco, no órgão-alvo das AA O desenvolvimento do modelo abre perspectivas para estudos futuros de terapias medicamentosas e naturais contra os sinais e sintomas associados a alergias alimentares.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4995
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