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Título : Microbiota, na saúde e na doença, até que a disbiose nos separe.
Autor : Rodrigues, Maria Luíza Proton
metadata.dc.contributor.advisor: Carneiro, Cláudia Martins
Resende, Mariana Trevisan
metadata.dc.contributor.referee: Carneiro, Cláudia Martins
Resende, Mariana Trevisan
Veloso, Vanja Maria
Paiva, Nívia Carolina Nogueira de
Palabras clave : Saúde da mulher
Microbiologia
Candidíase vulvovaginal
Fecha de publicación : 2022
Citación : RODRIGUES, Maria Luiza Proton. Microbiota, na saúde e na doença, até que a disbiose nos separe. 2022. 55 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022
Resumen : Introdução: A população de microrganismos que vivem no interior ou superfície do corpo humano é chamada de microbiota. Esta vive em condições de simbiose com o hospedeiro, sendo benéfica na grande maioria dos casos. Porém, uma vez que ocorre um desequilíbrio, seja por fatores endógenos ou exógenos, esta relação passa a ser maléfica (patogênica). Problemas relacionados à disbiose são frequentes em mulheres, e são causas de várias infecções vaginais e queixas ginecológicas, podendo-se destacar: candidíases, vaginoses bacterianas, tricomoníases, infecções por HPV (Papilomavírus humano), Clamidia trachomatis, infecções sexualmente transmissíveis (IST’s). Objetivo: Avaliar a microbiota e os agentes inflamatórios específicos em esfregaços citopatológicos de mulheres jovens, atendidas pelo setor de citologia clínica do LAPAC entre 2014 e 2019, Ouro Preto- MG. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo por meio da análise exploratória das variáveis dos exames extraídos do SISCAN de moradoras de Ouro Preto usuárias do SUS que realizaram pelo menos um exame citopatológico entre os anos de 2014 a 2019, na faixa etária até 44 anos. A amostra foi dividida em dois grupo: Grupo 1 (14-24 anos) e grupo 2 (25-44 anos).Resultados: O número total de exames realizados em Ouro Preto entre 2014 e 2019 foi de 21.775. No grupo 1 foi o total de 4.965 exames, sendo 15 (0,3%) amostras insatisfatórias e 116 (2,33%) rejeitadas. Já no grupo 2 foram realizados 16.810 exames sendo 51 (0,3%) insatisfatórias e 290 (1,73%) foram rejeitadas. Em ambos os grupos, houve predomínio de Lactobacillus spp 2.648 (54,78%) grupo 1 e 9.883 (60,0%) no grupo 2. Conclusão: Com base nos achados encontrados no presente estudo e na literatura a microbiota vaginal tem papel importante na homeostase da saúde íntima feminina, sendo colonizada por diferentes tipos de microrganismos dentre os quais podemos destacar os Lactobacillus spp estes exercem ação protetora acidificando o Trato Genital Feminino através da produção de ácido lático responsável por inibir o crescimento de microrganismos patogênicos. O conhecimento sobre a microbiota vaginal cuidados e sua influência na saúde íntima feminina é fator determinante na redução de quadros de infecções ginecológicas.
metadata.dc.description.abstracten: Introduction: The population of microorganisms that live inside or on the surface of the human body is called the microbiota. It lives in conditions of symbiosis with the host, being beneficial in the vast majority of cases. However, once an imbalance occurs, whether due to endogenous or exogenous factors, this relationship becomes harmful (pathogenic). Problems related to dysbiosis are frequent in women, and are the causes of various vaginal infections and gynecological complaints, among which candidiasis, bacterial vaginosis, trichomoniasis, infections by HPV (Human Papillomavirus), Chlamydia trachomatis, sexually transmitted infections (STI’s). Objective: To evaluate the microbiota and specific inflammatory agents in cytopathological smears from young women, attended by the clinical cytology sector of LAPAC between 2014 and 2019, Ouro Preto-MG. Methodology: A cross-sectional and retrospective study was carried out through the exploratory analysis of the variables of the exams extracted from SISCAN of residents of Ouro Preto, users of the SUS who underwent at least one cytopathological exam between the years 2014 to 2019, in the age group up to 44 years . The sample was divided into two groups: Group 1 (14-24 years old) and Group 2 (25- 44 years old). Results: The total number of exams performed in Ouro Preto between 2014 and 2019 was 21,775. In group 1, there were a total of 4,965 exams, of which 15 (0.3%) were unsatisfactory samples and 116 (2.33%) were rejected. In group 2, 16,810 tests were performed, 51 (0.3%) of which were unsatisfactory and 290 (1.73%) were rejected. In both groups, there was a predominance of Lactobacillus spp 2,648 (54.78%) in group 1 and 9,883 (60.0%) in group 2.Conclusion: Based on the findings found in the present study and in the literature, the vaginal microbiota plays an important role in the homeostasis of female intimate health, being colonized by different types of microorganisms, among which we can highlight Lactobacillus spp, which exert a protective action by acidifying Female Genital Tracte through the production of lactic acid responsible for inhibiting the growth of pathogenic microorganisms. Knowledge about the vaginal microbiota care and its influence on female intimate health is a determining factor in reducing cases of gynecological infections.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4975
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