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Título: Educação não formal e os sindicatos : uma analise do desenvolvimento da cidadania no governo provisório de Getúlio Vargas.
Autor(es): Araujo, Matheus Massi
Orientador(es): Nogueira, Marlice de Oliveira e
Membros da banca: Nogueira, Marlice de Oliveira e
Palavras-chave: Educação não formal
Cidadania
Data do documento: 2022
Referência: ARAUJO, Matheus Massi. Educação não formal e os sindicatos : uma analise do desenvolvimento da cidadania no governo provisório de Getúlio Vargas. 2022. 44 f. Monografia (Graduação em Pedagogia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.
Resumo: Esta monografia tem como objeto de pesquisa compreender a relação entre os movimentos sindicais e a educação não formal para uma busca cidadã de direitos, no contexto brasileiro. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, optou-se por analisar o objeto em um recorte temporal da Era Vargas, (1930 a 1945), período em que começaram a ser cogitados e efetivados alguns direitos cidadãos a um maior contingente de pessoas, tendo como suporte a educação não formal sindical nesse processo de luta social. Assim, neste período, o termo cidadania, foco deste trabalho, tem suas origens pragmáticas, com um borbulho de mudanças, um anúncio de novidade e uma cisão com a hegemonia agrário-exportadora. Como resultado da pesquisa observou-se que foi em seu governo que passou a ser considerada, em toda prerrogativa, resguardada por lei, a oficialização da filiação sindical e na qual o termo cidadania, em um sentido ético de coletividade, começa a se fortalecer. Parece contraditório, um governo marcado pela rigidez e pela centralização do poder, até mesmo dos sindicatos, resguardarem uma ética e um preâmbulo de justiça para as camadas populares. O passo inicial para algumas conquistas de direitos, para a elaboração de algumas políticas públicas, para um amparo social ao nível estatal, é justamente na revolução de 1930 que contemplamos em sua forma mais abrangente. No entanto, constatamos que a conquista destes direitos se deu de forma progressiva e lenta, culminando com a mais atual constituição de 1988.
Resumo em outra língua: This monograph aims to understand the relationship between union movements and non-formal education for a citizen's search for rights, in the Brazilian context. Through a bibliographic search, it was decided to analyze the object in a time frame of the Vargas Era, (1930 to 1945), a period in which some citizen rights to a greater contingent of people began to be considered and implemented, having as support non-formal union education in this process of social struggle. Thus, in this period, the term citizenship, the focus of this work, has its pragmatic origins, with a bubble of changes, an announcement of novelty and a split with the agrarian-export hegemony. As a result of the research, it was observed that it was in his government that, in every prerogative, protected by law, the officialization of union affiliation began to be considered and in which the term citizenship, in an ethical sense of collectivity, begins to strengthen.. It seems contradictory, a government marked by rigidity and centralization of power, even by the unions, safeguarding ethics and a preamble of justice for the popular strata. The initial step for some rights conquests, for the elaboration of some public policies, for social protection at the state level, is precisely in the 1930 revolution that we contemplate in its most comprehensive form. However, we found that the conquest of these rights took place gradually and slowly, culminating in the most current constitution of 1988.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4872
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